Atos 23:12-31

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12 E, quando já era dia, alguns dos judeus fizeram uma conspiração, e juraram, dizendo que não comeriam nem beberiam enquanto não matassem a Paulo.

13 E eram mais de quarenta os que fizeram esta conjuração.

14 E estes foram ter com os principais dos sacerdotes e anciãos, e disseram: Conjuramo-nos, sob pena de maldição, a nada provarmos até que matemos a Paulo.

15 Agora, pois, vós, com o conselho, rogai ao tribuno que vo-lo traga amanhã, como que querendo saber mais alguma coisa de seus negócios, e, antes que chegue, estaremos prontos para o matar.

16 E o filho da irmã de Paulo, tendo ouvido acerca desta cilada, foi, e entrou na fortaleza, e o anunciou a Paulo.

17 E Paulo, chamando a si um dos centuriões, disse: Leva este jovem ao tribuno, porque tem alguma coisa que lhe comunicar.

18 Tomando-o ele, pois, o levou ao tribuno, e disse: O preso Paulo, chamando-me a si, rogou-me que trouxesse este jovem, que tem alguma coisa para dizer-te.

19 E o tribuno, tomando-o pela mão, e pondo-se à parte, perguntou-lhe em particular: Que tens que me contar?

20 E disse ele: Os judeus se concertaram rogar-te que amanhã leves Paulo ao conselho, como que tendo de inquirir dele mais alguma coisa ao certo.

21 Mas tu não os creias; porque mais de quarenta homens de entre eles lhe andam armando ciladas; os quais se obrigaram, sob pena de maldição, a não comer nem beber até que o tenham morto; e já estão apercebidos, esperando de ti promessa.

22 Então o tribuno despediu o jovem, mandando-lhe que a ninguém dissesse que lhe havia contado aquilo.

23 E, chamando dois centuriões, lhes disse: Aprontai para as três horas da noite duzentos soldados, e setenta de cavalaria, e duzentos archeiros para irem até Cesaréia;

24 E aparelhai animais, para que, pondo neles a Paulo, o levem salvo ao presidente Félix.

25 E escreveu uma carta, que continha isto:

26 Cláudio Lísias, a Félix, potentíssimo presidente, saúde.

27 Esse homem foi preso pelos judeus; e, estando já a ponto de ser morto por eles, sobrevim eu com a soldadesca, e o livrei, informado de que era romano.

28 E, querendo saber a causa por que o acusavam, o levei ao seu conselho.

29 E achei que o acusavam de algumas questões da sua lei; mas que nenhum crime havia nele digno de morte ou de prisão.

30 E, sendo-me notificado que os judeus haviam de armar ciladas a esse homem, logo to enviei, mandando também aos acusadores que perante ti digam o que tiverem contra ele. Passa bem.

31 Tomando, pois, os soldados a Paulo, como lhe fora mandado, o trouxeram de noite a Antipátride.

12 Na manhã seguinte os judeus tramaram uma conspiração e juraram solenemente que não comeriam nem beberiam enquanto não matassem Paulo.

13 Mais de quarenta homens estavam envolvidos nessa conspiração.

14 E, dirigindo-se aos chefes dos sacerdotes e aos líderes dos judeus, disseram: "Juramos solenemente, sob maldição, que não comeremos nada enquanto não matarmos Paulo.

15 Agora, portanto, vocês e o Sinédrio peçam ao comandante que o faça comparecer diante de vocês com o pretexto de obter informações mais exatas sobre o seu caso. Estaremos prontos para matá-lo antes que ele chegue aqui".

16 Entretanto, o sobrinho de Paulo, filho de sua irmã, teve conhecimento dessa conspiração, foi à fortaleza e contou tudo a Paulo,

17 que, chamando um dos centuriões, disse: "Leve este rapaz ao comandante; ele tem algo para lhe dizer".

18 Assim ele o levou ao comandante. Então disse o centurião: "Paulo, o prisioneiro, chamou-me, pediu-me que te trouxesse este rapaz, pois ele tem algo para te falar".

19 O comandante tomou o rapaz pela mão, levou-o à parte e perguntou: "Que você tem para me dizer? "

20 Ele respondeu: "Os judeus planejaram pedir-te que apresentes Paulo ao Sinédrio amanhã, sob pretexto de buscar informações mais exatas a respeito dele.

21 Não te deixes convencer, pois mais de quarenta deles estão preparando uma emboscada contra Paulo. Eles juraram solenemente não comer nem beber enquanto não o matarem. Estão preparados agora, esperando que prometas atender-lhes o pedido".

22 O comandante despediu o rapaz e recomendou-lhe: "Não diga a ninguém que você me contou isso".

23 Então ele chamou dois de seus centuriões e ordenou-lhes: "Preparem um destacamento de duzentos soldados, setenta cavaleiros e duzentos lanceiros a fim de irem para Cesaréia esta noite, às nove horas da noite.

24 Providenciem montarias para Paulo, e levem-no em segurança ao governador Félix".

25 O comandante escreveu uma carta nestes termos:

26 Cláudio Lísias, ao Excelentíssimo Governador Félix, Saudações.

27 Este homem foi preso pelos judeus, que estavam prestes a matá-lo quando eu, chegando com minhas tropas, o resgatei, pois soube que ele é cidadão romano.

28 Querendo saber por que o estavam acusando, levei-o ao Sinédrio deles.

29 Descobri que ele estava sendo acusado em questões acerca da lei deles, mas não havia contra ele nenhuma acusação que merecesse morte ou prisão.

30 Quando fui informado de que estava sendo preparada uma cilada contra ele, enviei-o imediatamente a Vossa Excelência. Também ordenei que os seus acusadores apresentassem a Vossa Excelência aquilo que têm contra ele.

31 Os soldados, cumprindo o seu dever, levaram Paulo durante a noite, e chegaram a Antipátride.

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12 Os judeus tramam matar PauloNa manhã seguinte, os judeus planejaram uma cilada e juraram solenemente que não comeriam nem beberiam enquanto não tirassem a vida de Paulo.

13 Mais de quarenta homens faziam parte desta conspiração.

14 Estes foram até os chefes dos sacerdotes e aos líderes dos judeus e rogaram: “Fizemos um juramento, sob pena de maldição, de não provarmos alimento algum até matarmos a Paulo.

15 Agora, portanto, juntamente com o Sinédrio, solicitai ao comandante que o mande descer diante de vós como se fôsseis investigar com mais exatidão sobre o seu caso. Assim, estaremos preparados para matá-lo antes que consiga chegar até aqui”.

16 Porém, o sobrinho de Paulo, filho de sua irmã, ficou sabendo dessa trama, dirigiu-se à fortaleza e contou tudo a Paulo

17 que, chamando um dos centuriões, rogou-lhe: “Leva este rapaz ao comandante, porque tem algo importante a comunicar-lhe”.

18 Tomando-o, pois, conduziu-o ao comandante e lhe declarou: “O prisioneiro Paulo me chamou e pediu que trouxesse à tua presença este moço, que tem algo importante a revelar-te”.

19 Então, o comandante tomou o jovem pela mão e, levando-o à parte, indagou-lhe: “O que tens para dizer-me?”

20 Ao que ele revelou: “Os judeus combinaram solicitar-te que amanhã ordenes a Paulo descer ao Sinédrio, fingindo ter de investigar com maior precisão o caso dele.

21 Não te deixes persuadir por eles, porquanto há mais de quarenta deles à espreita contra Paulo; eles juraram sob pena de maldição não comer nem beber até que tirem a vida dele. Agora, pois, estão prontos apenas aguardando a tua palavra de consentimento”.

22 Então, o comandante mandou o rapaz sair, ordenando-lhe que a ninguém contasse que lhe havia revelado aquilo.

23 Em seguida, chamando dois centuriões, determinou-lhes: “Preparai um destacamento de duzentos soldados, setenta cavaleiros e duzentos lanceiros a fim de rumarem para Cesareia, ainda esta noite às nove horas.

24 Providenciai também montarias para Paulo, e levai-o em segurança ao governador Félix”.

25 E o comandante escreveu-lhe uma carta nestes termos:

26 A carta de Cláudio a Félix“Cláudio Lísias, ao excelentíssimo governador Félix, saudações.

27 Este homem foi preso pelos judeus e estava a ponto de ser morto por eles quando intervi a seu favor com a tropa e o livrei, assim que soube que era um cidadão romano.

28 Entretanto, desejando apurar o exato motivo da acusação, levei-o ao Sinédrio dos judeus.

29 Entendi que ele era acusado de questões concernentes às leis deles, mas que nada havia nele que justificasse a pena de morte ou mesmo de prisão.

30 Quando fui informado de que havia uma conspiração para tirar a vida deste homem, logo o enviei a ti, intimando também seus acusadores que apresentassem o caso contra ele diante de ti”.

31 E, tomando Paulo, conforme lhes fora ordenado, os soldados o levaram durante a noite a Antipátride.

Bíblia King James Atualizada, 2001
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