Colossenses 3:17
Comentário popular da Bíblia de Kretzmann
E tudo quanto façais por palavra ou ação, fazei tudo em nome do Senhor Jesus, dando graças a Deus e ao Pai por ele.
Estando os cristãos unidos na comunhão em Cristo, cabe-lhes levar uma vida em conformidade com a intimidade e a sacralidade desse vínculo, para expressar em todas as suas vidas e em todas as suas ações o amor que os une em Cristo: Revesti-vos, então, como os eleitos de Deus, santos e amados, um coração de compaixão, bondade, humildade, mansidão, longanimidade. Esses são títulos maravilhosos que o apóstolo aplica aos cristãos, e o uso que faz deles mostra que ele é um especialista na arte da admoestação evangélica.
Ele chama os crentes de "eleitos de Deus", indicando assim a fonte e a fonte de todas as bênçãos espirituais de Deus. Deus escolheu os cristãos em Cristo antes da fundação do mundo. De acordo com Seu conselho de amor, Ele elegeu certas pessoas da massa dos remidos para serem santas e irrepreensíveis diante dEle em amor. Não por causa de nossos méritos e obras, mas por livre graça, de acordo com o beneplácito de Sua vontade, Ele nos escolheu em Cristo.
O resultado desta eleição é que somos santos, purificados e santificados pelo sangue do Cordeiro. Cristo carregou os pecados de todos os homens e ganhou o perdão dos pecados de todos eles. A justiça de Jesus é imputada a todos os que crêem em Jesus Cristo como seu Salvador. Por amor a Cristo e Sua justiça perfeita, eles são santos diante da face de Deus, sem mancha ou defeito. E, portanto, eles são finalmente os amados do Senhor.
Por amor a Cristo, Seu Filho amado, o Pai nos ama, a plenitude de Seu bom prazer repousa sobre nós, a medida completa de Seu amor e misericórdia. Esses fatos são os incentivos mais fortes possíveis para uma vida santa de nossa parte; devem induzir-nos a vestir e ser revestidos de um coração de simpatia e compaixão uns pelos outros, de modo que esse sentimento caracterize todo o nosso comportamento mútuo.
Este termo o apóstolo se desdobra nomeando algumas das virtudes que são combinadas com o amor cristão e a compaixão: bondade, uma disposição cordialmente amorosa que não conhece aspereza; humildade, humildade de espírito, que um cristão sempre coloca sua própria pessoa em um nível inferior ao de todos os outros crentes; mansidão, brandura contra seu irmão, que ignora até mesmo um insulto e não conhece algo como fúria violenta; longanimidade, que não apenas sofre o mal, mas rejeita todo pensamento de vingança e deseja apenas a salvação do pecador.
Exatamente como essas virtudes cristãs são reveladas na vida prática, o apóstolo mostra ninho: Suportando-se mutuamente e perdoando-se mutuamente, se alguém tem queixa contra alguém, assim como também Cristo os perdoou, assim também fazendo a si mesmos. Os cristãos devem se abster, literalmente, de segurar uns aos outros. Nenhum cristão é perfeito enquanto andar na carne deste corpo e, apesar de toda vigilância, manchas e defeitos aparecerão.
Portanto, deve haver tal suporte e ajuda mútua, com muita caridade negligenciando desprezos e injúrias, que trará a disposição caridosa que deve caracterizar todos os crentes. Junto com isso, no entanto, deve ser encontrada a disposição de mostrar misericórdia, de perdoar. Não é apenas uma questão de suportar e tolerar, mas também de remissão cordial dos pecados cometidos. O perdão é geral, o perdão geralmente é uma questão entre duas pessoas; mas em ambos os aspectos deve haver uma boa vontade entre os cristãos.
Pois eles têm aqui o exemplo de Cristo, que devem se esforçar para imitar e igualar. No caso de injúrias que acontecem nas congregações cristãs, podemos, na pior das hipóteses, falar apenas de queixas por causa de insultos em comparação com a indescritivelmente grande massa de culpa que é imputada a cada homem diante de Deus. E ainda, Cristo deu gratuitamente Seu sangue santo, Sua vida divina, na morte para ganhar o perdão dos pecados por nós. Pode haver alguma dúvida, então, de estarmos sempre prontos para perdoar um irmão cristão por qualquer mal que nos tenha feito?
O motivo e a causa convincentes do comportamento caridoso do cristão, conforme descrito aqui, são apresentados por Paulo como o clímax de sua admoestação: Mas, acima de todas essas coisas, o amor, que é o vínculo da perfeição. O apóstolo retém a figura da roupa que está vestindo. A última e esplêndida vestimenta, que mantém todas as outras virtudes juntas no coração, é o cinto do amor, da verdadeira e cordial afeição pelos irmãos.
Sem amor, todas as outras virtudes e obras cristãs são inúteis e vãs. Pois o amor é o vínculo da perfeição. Com o amor unindo os corações de todos os cristãos, o ideal de perfeição cristã é alcançado. Esse amor, como Lutero escreve, faz com que nós, cristãos, tenhamos uma só mente, um só coração e um só prazer; ela une ricos e pobres, governantes e súditos, doentes e saudáveis, altos e baixos, altamente honrados e desprezados.
Este pensamento é ampliado na frase seguinte: E a paz de Cristo reine em seus corações, à qual vocês foram chamados em um só corpo, e tornem-se gratos. Cristo ganhou para nós a reconciliação do Pai, Ele estabeleceu a paz entre nós e Deus. Essa paz que Ele dá por meio do Evangelho, dando-nos a certeza de que somos filhos queridos de Deus. Essa paz, portanto, deve reinar em nossos corações, ser o princípio governante de nossa vida no amor.
Devemos mantê-lo contra os ataques de Satanás, do mundo e de nossa própria carne; devemos nos apegar firmemente à convicção de que a misericórdia de Deus repousa sobre nós. Esta certeza fará com que todas as virtudes cristãs se tornem, de facto, um hábito para nós, porque o nosso coração se encherá do gozo desta paz, à qual fomos chamados na conversão. Assim, também o fato de que todos nós, cristãos, juntos formamos um só corpo, será expresso em nossas vidas.
Assim, nossa gratidão para com Deus, que cresce na mesma proporção que nossa compreensão da misericórdia de Cristo para conosco, sempre encontrará oportunidades para mostrar seu apreço pela graça divina. A melhor prova da condição de gratidão de nosso coração para com Deus é aquela pela qual mostramos em toda a nossa vida as virtudes e obras que merecem sua aprovação.
Como meio para realizar esta condição ideal entre os cristãos, São Paulo nomeia a edificação da Palavra no ensino e no canto: A Palavra de Cristo, deixe-a habitar em vós ricamente, em toda a sabedoria ensinando e admoestando uns aos outros em salmos e hinos e canções espirituais, na graça cantando em seus corações a Deus; e tudo, tudo o que você fizer por palavra e por ação, faça tudo em nome do Senhor Jesus, dando graças a Deus Pai por meio Dele.
A Palavra de Cristo não é apenas a soma total de Suas palavras registradas nos Evangelhos, mas toda a Palavra de Deus; pois disso o próprio Cristo é o começo, o meio e o fim. A pregação do pecado e da graça deve habitar, deve ter seu lar, entre os cristãos. A religião cristã não deve ser apenas uma questão de domingo ou apenas do sermão; também não deve ser meramente um hóspede ocasional nos lares cristãos, mas deve ser um membro da família, para ser usado e consultado dia após dia.
O conforto e a força abundantes do Evangelho devem ser usados abundantemente, não apenas pelo pastor no púlpito e nas casas, mas também por cada cristão individualmente. Ele contém a sabedoria certa e ensina a sabedoria certa tanto para a doutrina quanto para a admoestação. Nossos irmãos. Sem amor, todas as outras virtudes e obras cristãs são inúteis e vãs. Pois o amor é o vínculo da perfeição. Com o amor unindo os corações de todos os cristãos, o ideal de perfeição cristã é alcançado.
Esse amor, como Lutero escreve, faz com que nós, cristãos, tenhamos uma só mente, um só coração e um só prazer; ela une ricos e pobres, governantes e súditos, doentes e saudáveis, altos e baixos, altamente honrados e desprezados. Este pensamento é ampliado na frase seguinte: E a paz de Cristo reine em seus corações, à qual vocês foram chamados em um só corpo, e tornem-se gratos. Cristo ganhou para nós a reconciliação do Pai, Ele estabeleceu a paz entre nós e Deus.
Essa paz que Ele dá por meio do Evangelho, dando-nos a certeza de que somos filhos queridos de Deus. Essa paz, portanto, deve reinar em nossos corações, ser o princípio governante de nossa vida no amor. Devemos mantê-lo contra os ataques de Satanás, do mundo e de nossa própria carne; devemos nos apegar firmemente à convicção de que a misericórdia de Deus repousa sobre nós. Esta certeza fará com que todas as virtudes cristãs se tornem, de facto, um hábito para nós, porque o nosso coração se encherá do gozo desta paz, à qual fomos chamados na conversão.
Assim, também o fato de que todos nós, cristãos, juntos formamos um só corpo, será expresso em nossas vidas. Assim, nossa gratidão para com Deus, que cresce na mesma proporção que nossa compreensão da misericórdia de Cristo para conosco, sempre encontrará oportunidades para mostrar seu apreço pela graça divina. A melhor prova da condição de gratidão de nosso coração para com Deus é aquela pela qual mostramos em toda a nossa vida as virtudes e obras que merecem sua aprovação.
Como meio para realizar esta condição ideal entre os cristãos, São Paulo nomeia a edificação da Palavra no ensino e no canto: A Palavra de Cristo, deixe-a habitar em vós ricamente, em toda a sabedoria ensinando e admoestando uns aos outros em salmos e hinos e canções espirituais, na graça cantando em seus corações a Deus; e tudo, tudo o que você fizer por palavra e por ação, faça tudo em nome do Senhor Jesus, dando graças a Deus Pai por meio Dele.
A Palavra de Cristo não é apenas a soma total de Suas palavras registradas nos Evangelhos, mas toda a Palavra de Deus; pois disso o próprio Cristo é o começo, o meio e o fim. A pregação do pecado e da graça deve habitar, deve ter seu lar, entre os cristãos. A religião cristã não deve ser apenas uma questão de domingo ou apenas do sermão; também não deve ser meramente um hóspede ocasional nos lares cristãos, mas deve ser um membro da família, para ser usado e consultado dia após dia.
O conforto e a força abundantes do Evangelho devem ser usados abundantemente, não apenas pelo pastor no púlpito e nas casas, mas também por cada cristão individualmente. Ele contém a sabedoria certa e ensina a sabedoria certa tanto para a doutrina quanto para a admoestação. Nosso esforço constante deve ser não apenas para crescer no conhecimento do caminho da salvação e para ensinar os outros, mas também encorajar mutuamente uns aos outros para manter um interesse incansável na verdadeira santificação.
Isso também pode ser feito com o uso de salmos, a incomparável poesia das Sagradas Escrituras, hinos que se destinam principalmente ao uso em serviços religiosos e canções espirituais, que são mais populares na forma e no conteúdo, mas também falam das bênçãos maravilhosas de Deus para nossa salvação. Tudo isso não deve ser um mero serviço de boca por parte dos crentes, mas eles devem, ao mesmo tempo, cantar a Deus em seus corações, e isso com graça.
A misericórdia de Deus é o tema do seu canto de gratidão, do seu contínuo agradecimento, mesmo quando não é acompanhado de uma única palavra da sua boca. Na maioria dos casos, porém, a gratidão sincera do coração não pode ser retida em silêncio, mas da plenitude do coração a boca cantará louvores a Deus, o Pai de toda misericórdia. Toda a admoestação do apóstolo é, portanto, adequadamente resumida na regra de que eles fazem tudo, não importa o que seja, seja com palavras ou com atos, em nome do Senhor Jesus, por meio de quem, como nosso Advogado, todos os agradecimentos são dados a Deus Pai. Todas as nossas palavras e ações devem fluir da verdadeira fé em Jesus, o Redentor, e ser faladas e realizadas para a Sua glória, todas as nossas palavras e ações sendo expressões de nossa gratidão.