Salmos 150:1-6
1 Aleluia! Louvem a Deus no seu santuário, louvem-no no seu poderoso firmamento.
2 Louvem-no pelos seus feitos poderosos, louvem-no segundo a imensidão de sua grandeza!
3 Louvem-no ao som de trombeta, louvem-no com a lira e a harpa,
4 louvem-no com tamborins e danças, louvem-no com instrumentos de cordas e com flautas,
5 louvem-no com címbalos sonoros, louvem-no com címbalos ressonantes.
6 Tudo o que tem vida louve o Senhor! Aleluia!
Este salmo que conclui o livro, e todo o Saltério como doxologia final, é a ilustração mais abrangente e iluminadora do louvor perfeito em todo o Saltério. Em nossa análise dela como doxologia no início do livro, seus valores essenciais são declarados. O lugar central da oração é o santuário, isto é, o lugar da manifestação divina, seja o templo terrestre ou celestial, nada importa.
A circunferência é o firmamento de Seu poder, que é o confinamento externo da consciência humana. O motivo do louvor é o de Seus atos poderosos, seja na criação, redenção ou governo. A medida do louvor é Sua excelente grandeza, de modo que nunca pode terminar até que toda a história se esgote. O método é estabelecido por uma descrição dos instrumentos musicais que constituem uma orquestra perfeita.
Por fim, a única condição para o louvor é a posse do fôlego, ou seja, a vida recebida dEle deve retornar em louvor a ele. A função da vida é o louvor e a força do louvor é a vida. A nota de responsabilidade e a dignidade da escolha são igualmente indicadas no fato de que o salmo final não é meramente uma expressão de louvor, mas um apelo ao seu exercício. Assim, é visto que a adoração que glorifica perfeitamente a Deus não é mecânica, mas volitiva.