Isaías 29:19
O ilustrador bíblico
Os pobres entre os homens se alegrarão no Santo de Israel
Razões pelas quais os pobres podem se alegrar em Deus
Uma das provas mais notáveis da origem divina do Cristianismo é sua adaptação universal à condição e às necessidades de toda a família dos homens.
Não se destina a ser a religião de uma seita ou época, mas a religião de todo o mundo. A universalidade de seu caráter prova que vem dAquele que tudo sustenta, tudo preserva, alimenta e abençoa a todos. Propomos apontar razões pelas quais os pobres podem “alegrar-se no Santo de Israel”.
I. PORQUE CRISTO EM SUA HUMILIAÇÃO CONDESCENDOU A SER POBRES E ASSIM HONRADO E HOMOLOGADO A CONDIÇÃO DOS POBRES. Quem, de todos os legisladores, moralistas e professores que surgiram no mundo, jamais conferiu tal honra à humanidade ou demonstrou tanto respeito pelos pobres? Quem, depois disso, ousará menosprezar a pobreza honesta! Quem, depois disso, se atreverá a converter a penúria em crime? Que os pobres, então, “alegrem-se no Santo de Israel”. Ele pode entrar em suas tristezas e sentir sua miséria.
II. PORQUE AS BÊNÇÃOS DA SALVAÇÃO DE CRISTO SÃO FORNECIDAS E DADAS GRATUITAMENTE, E ASSIM SÃO PECULIARAMENTE ADAPTADAS À CONDIÇÃO DOS POBRES.
1. O dinheiro foi pago pela púrpura imperial de Roma, - o império dos Césares foi vendido ao lance mais alto; mas se a salvação fosse comprada apenas com dinheiro, ou exigisse recursos do próprio homem, o desespero negro poderia apoderar-se e petrificar o coração de todo pobre.
2. Ou a salvação era uma obra que exigia uma elaboração cara e tediosa em casa - fosse como a construção de um palácio, ou a construção de uma pirâmide, ou a construção de obras tão vastas como aquelas pelas quais você atravessa um golfo ou atravessar um mar, - ai dos pobres! pois então suas almas perecerão. Mas que os pobres entre os homens se regozijem, pela salvação que o
O Santo de Israel fornece e concede uma salvação “sem dinheiro e sem preço”.
3. Há outra circunstância que deve enfatizar poderosamente essas bênçãos do Evangelho na estima dos pobres; a saber, a exclusão de muitos privilégios terrenos a que a pobreza os sujeita. É bem verdade que muitos dos prazeres da vida mais simples, puros e requintados são tão gratuitos para os pobres quanto para os ricos. Mas neste mundo a pobreza exclui alguns privilégios. Mas, oh! como o meu coração, como o de um pobre, exulta com a salvação gratuita do Senhor Jesus Cristo! Aqui, no Evangelho de Jesus, está a plena compensação por toda a desprezo e desprezo lançado à pobreza humilde.
III. PORQUE, ALÉM DE TUDO O QUE ELE PRÓPRIO FAZ POR ELES, SUA AUTORIDADE, COMO ADVOGADO, DESEJA ESPECIAL ATENÇÃO, CARIDADE E SIMPATIA PARA COM OS POBRES.
4. PORQUE A CONDIÇÃO DE POBREZA É MAIS FAVORÁVEL QUE A DE RIQUEZA À RECEPÇÃO DE CRISTO E À APRESENTAÇÃO DE PRINCÍPIO RELIGIOSO. A linguagem do Salvador parece justificar plenamente esse sentimento quando diz: “Quão dificilmente os que têm riquezas entrarão no reino de Deus!” - e novamente: “É mais fácil um camelo passar pelo fundo de uma agulha, do que um rico entrar no reino dos céus.
“A pobreza parece ser o elemento favorito no qual o princípio religioso é produzido e nutrido. É na atmosfera dos Pobres que a luz e o calor da verdade Divina amam irradiar. ( J. French. )