Lucas 21:37-38
O ilustrador bíblico
O monte das oliveiras
Contemplações no Olivet
Não será difícil imaginar como nosso Senhor passou esta noite sem dormir no Monte das Oliveiras.
I. PREVISÕES DA NOITE SOBRE A DESTRUIÇÃO DA CIDADE QUE O REJEITAVA. Podemos nos admirar de que Seus pensamentos naquela noite foram tristes? Conheça os fatos completa e atentamente, de -
1. A tristeza de Cristo pela cidade apóstata.
2. A tristeza de Cristo pela cidade condenada. Ele conhecia a conexão inseparável entre pecar contra Cristo e a condenação iminente.
II. REFLEXÕES DA NOITE SOBRE SUAS PROFECIAS QUE PRECEDERAM O FIM. Profanação da Cidade Santa; massacre e dispersão do povo de Deus; lutas internacionais terríveis; decadência da fé, etc.
III. ANTECIPAÇÕES À NOITE DOS ACONTECIMENTOS DE ENCERRAMENTO DE SUA CARREIRA TERRESTRE. Ele leu claramente cada incidente de Sua angústia próxima e cuidadosamente confrontou tudo. Nada poderia desviá-lo de seu objetivo
4. PREPARAÇÃO DA NOITE PARA A RENDIÇÃO À SUA PRÓXIMA MORTE.
1. Por que essa prontidão para encontrar a morte? Ele salvaria outros; não ele mesmo.
2. Por quem esta disposição de morrer? Para falsos amigos e inimigos odiosos. ( W. HJellie. )
Trabalho e oração
A vida do Senhor Jesus na terra foi uma verdadeira vida humana; e é somente quando reconhecemos plenamente esse fato que podemos encontrar nele um exemplo para nossa orientação. Aqui está um breve, mas instrutivo registro de uma parte importante de Seu ministério na terra - ele mesmo um tipo de todo o Seu curso. O dia foi dedicado ao trabalho - a noite ao descanso tranquilo, à meditação e à oração. Ambos foram necessários para o cumprimento de Sua missão, e ambos são essenciais para a integridade de nosso caráter cristão.
Here are two elements of Christian excellence, apparently apposite, yet both must be blended in one who would attain to the fulness of the stature of a perfect man in Christ Jesus. Many have tried, are trying, to separate them. There have been ages, there are still individuals and parties in whom there is an excess of the devotional--an excess, because it is to the exclusion of the active part. Man can never pray too often or too earnestly; but if his whole ideas of religious duty be confined to the reading of so-called spiritual books, the attendance on the public worship of God, or the performance of certain acts of private devotion--if the whole time that is not spent thus is regarded as something removed from the sphere of religion--if the ordinary work of the world be looked on as something that is fitted to lower the tone of the soul, and to interfere with spiritual earnestness--if even active service for Christ be depreciated, then the true character of a Christian life is altogether forgotten.
Existe o perigo oposto, e talvez seja aquele em que estamos mais propensos a cair. A nossa é a era da atividade - de todos os lados, o cristão clama por trabalho diligente, para a superação do erro, para o esclarecimento da ignorância, para a difusão do Evangelho, para o alívio do sofrimento e da pobreza, para o progresso das inúmeras instituições que buscam o avanço do reino de Cristo.
As demandas desse caráter são incessantes; e se a obediência a eles for toda a nossa religião - se tais compromissos impedem o exame do coração, a busca por Deus, a quietude, a meditação e a oração sincera - ii eles nos afastam daquela auto-comunhão que é o verdadeiro prelúdio para comunhão com Deus - se tudo é agitação, excitação, luta exterior, certamente haverá fraqueza.
I. Não será necessário muito argumento para provar que OS TRABALHOS ATIVOS PARA CRISTO SÃO UMA PARTE ESSENCIAL DO DEVER CRISTÃO. A vida de Cristo é o modelo para todas as verdadeiras vidas humanas. Na perfeição de Seu auto-sacrifício, em Sua prontidão para todos os tipos de serviço, em Sua ânsia de buscar oportunidades para abençoar o homem, em Sua indiferença a todo motivo ou sentimento que o teria impedido de Seu ministério de amor - na resolução anunciada tão cedo, de que Ele deve cuidar dos negócios de Seu Pai, nosso grande Mestre nos inspira e nos orienta.
Seus próprios ensinos indicam claramente que Seus seguidores não devem ser contemplativos que morem separados de sua espécie, mas homens ocupando seu lugar nas associações e movimentos do mundo, para que possam afetá-los para o bem. Eles são o sal da terra, e esse sal deve ser aplicado à massa que deve temperar e preservar, caso contrário, onde estaria seu valor? Certamente não é falta de caridade dizer que todos esses fundamentos defendem uma ausência de amor verdadeiro a Cristo.
Os homens reclamam da falta de oportunidades, da falta de adaptação, da falta de intelecto, quando sua grande deficiência é a falta de coração. O amor despertará sentimentos lânguidos, multiplicará os poucos talentos, enobrecerá o que mais era mesquinho, inspirará coragem aos corações trêmulos e tornará os tolos sábios para ganhar almas. Dificuldades que aos preguiçosos parecem insuperáveis, apenas estimularão seu ardor e revelarão sua força.
II. O HOMEM CRISTÃO DEVE TER SEUS TEMPOS PARA A APOSENTADORIA E ORAÇÃO. Esta é a outra lição ensinada pelo breve registro da última semana do ministério de nosso Senhor na terra. Agora, à medida que a crise se aproxima e a cruz está em perspectiva imediata, ainda mais Seu espírito anseia por aquele retiro no qual, com forte clamor e lágrimas, Ele possa fazer Sua súplica a Seu Pai celestial. Para nós, o espetáculo é sublime e misterioso, mas cheio de instruções.
As glórias que pertencem a Deus não podem nos fazer esquecer que Ele se tornou semelhante a nós em todos os aspectos e que, como nosso irmão mais velho, Ele nos ensina nossas necessidades e nos mostra onde devemos buscar força e socorro. Pois nós também precisamos de nossos momentos de descanso para meditação, auto-exame e oração. Alma e corpo seguem a mesma lei. A ciência nos diz, e a experiência confirma a verdade, que o alimento não é mais necessário para o corpo do que o descanso.
A falta de sono vai exaurir e matar tanto quanto a falta de comida. O mesmo acontece com a alma. Dormindo no sentido pleno, nunca deveria estar, mas descanso, cessação do conflito, trabalho e provação, é necessário. Excitação constante, labuta incessante, luta incessante teriam o mesmo efeito sobre ela que sobre o corpo. Sentimos, em nossa vida corporal, necessidade de ainda mais do que a noite de sono. Quem pode contar a bênção para o mundo, mesmo como um mero bem físico, do sábado cristão? Nosso Bom Pastor conhece nossas necessidades e, portanto, Ele tem águas calmas para as quais conduz Seu rebanho - “águas de provações”, onde nosso espírito, exausto pelo trabalho ou pela guerra, pode encontrar o refrigério de que necessita.
Ele nos chama, portanto, para descansar e orar, para que possamos encontrar a “renovação do Espírito Santo”. Assim, o trabalhador fervoroso está preparado para ser o mais importuno suplicante diante de Deus, e a fervorosa oração, por sua vez, enche a alma com a inspiração de um zelo ardente e a confiança de uma fé segura. ( JG Rogers, BA )
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