Provérbios 11:14
O ilustrador bíblico
Onde não há conselho, o povo cai.
O valor do conselho
Reis e governantes têm necessidade especial de conselho. Quando um governante está rodeado de bons conselheiros, ele e seu povo estão seguros. Podemos rastrear essa verdade na ascensão e queda das nações. O conselho de Deus é uma de nossas ajudas mais valiosas, e o texto nos diz para não negligenciá-lo. O homem está apto a se perder. Seu julgamento às vezes é enganado; enquanto suas afeições são corrompidas e sua vontade não é governada.
I. Por que precisamos de conselhos? A primeira razão é encontrada na natureza peculiar dos males aos quais estamos expostos. O pecado exerce uma influência estranhamente ilusória sobre aqueles a quem tenta. Aqui há grande necessidade de conselhos sábios, que podem fazer valer a negligenciada voz da consciência. Aconselhamento também é necessário em consequência das circunstâncias especiais em que somos colocados. Estamos envolvidos em dificuldades das quais outros são obrigados a nos resgatar. “Onde não há conselho, o povo cai.”
II. Onde devemos buscar conselho? Não devemos pedir, exceto quando realmente o exigirmos. Ficar sempre perdido sobre o que fazer, a menos que sejamos “avisados”, é uma característica de uma vida que geralmente é gasta com pouco propósito. O segredo de um curso útil pelo mundo está em uma medida de autossuficiência. Em outras ocasiões, quando se busca conselho, há uma conclusão precipitada e o homem deseja apenas que seus próprios pontos de vista sejam confirmados.
O conselho fora do seu devido lugar, em vez de ser uma ajuda, é quase um obstáculo para uma decisão certa. Não é seguro ir indiscriminadamente a todo tipo de pessoa com uma declaração de nossas dificuldades e rogos por conselho para lidar com elas. Essa disposição é a evidência de uma mente fraca e uma vontade irresoluta. Não há segurança real no conselho buscado no confessionário. A sabedoria suprema chega até nós com maior força quando flui pelo canal dos corações intimamente ligados ao nosso.
III. Como aceitar conselhos. O perigo de nos ressentirmos de um conselho, quando desagradável, é aquele com o qual todos estamos mais ou menos familiarizados. Aqueles que dão conselhos devem sempre ser puros em sua garantia de fazê-lo. Mas quanto mais experiência um homem tem, menos disposto ele estará a dar conselhos não solicitados. Os homens raramente são cuidadosos o suficiente em sua maneira de dar conselhos desagradáveis. Há um espírito e uma maneira em alguns conselhos que não é da natureza humana aceitar.
Mas devemos ter cuidado para não ficarmos descontentes com os outros cujos conselhos recebemos, simplesmente porque não gostamos deles. Nem todos são bons conselheiros que tentam liderar, e não podemos testar com muito cuidado as palavras de conselho que, por toda parte, são ditas a nós. Quando temos dúvidas quanto ao seu valor, devemos pesá-los na balança do santuário de Deus; e se não falam de acordo com Sua lei, é porque não há verdade neles. O Grande Conselheiro está sempre interessado em nós. A confiança na ajuda de cima é verificada pela experiência de todos os homens bons. ( A. MacEwen, DD .)