Provérbios 27:3
O ilustrador bíblico
Areia pesada.
O peso da areia
Este livro significa um tolo, não tanto fraqueza intelectual, mas obliquidade moral e religiosa, que são as coisas mais estúpidas de que um homem pode ser culpado. O criador do provérbio compara duas coisas pesadas, pedras e areia, e diz que são penas em comparação com o peso de chumbo da ira de tal homem. Eu quero fazer uma parábola com o texto. O que é mais leve do que um grão de areia? O que é mais pesado do que um saco cheio dele? O acúmulo de coisas leves é esmagadoramente pesado. Existe algo assim em nossas vidas?
I. Isso nos lembra da suprema importância das ninharias. As pequenas coisas fazem a vida, e se são pequenas, então é. Somos péssimos juízes do que é grande ou pequeno. Temos uma estimativa muito vulgar de ruído, notoriedade e grandeza. Achamos que as coisas quietas são as pequenas. As ações mais triviais têm o dom de levar a grandes resultados, além do que se poderia esperar. Essas ações triviais formam o personagem. Os homens não são feitos por crises. As crises revelam o que nos fizemos com as ninharias. Nós nos moldamos pela maneira como fazemos pequenas coisas.
II. O peso avassalador dos pequenos pecados. A pressão acumulada sobre um homem por uma infinidade de falhas e transgressões perfeitamente triviais constitui um tremendo agregado que pesa sobre ele. As palavras “grande” e “pequeno” não devem ser aplicadas em referência a coisas sobre as quais “certo” e “errado” são as palavras adequadas a serem empregadas. Atos criam crimes, mas motivos criam pecados. Falar sobre magnitude, em relação aos pecados, é antes introduzir uma consideração irrelevante.
Os pequenos pecados, por causa de sua quantidade, têm um poder terrivelmente acumulativo; uma tremenda capacidade de reprodução. Todas as nossas más ações têm uma estranha afinidade umas com as outras. Errar em uma direção leva a toda uma série de transgressões consequentes de um tipo ou de outro. Cada pecado nos torna mais acessíveis aos ataques de todos os outros. Se nos permitirmos atos leves de transgressão, esteja certo disso, que passaremos deles para outros muito maiores. Um peso avassalador de culpa resulta do acúmulo de pequenos pecados.
III. Questões claras e práticas desses pensamentos.
1. A necessidade absoluta de uma vigilância constante e sempre vigilante de nós mesmos.
2. Esse pensamento pode prejudicar nossa avaliação fácil e autocomplacente de nós mesmos.
3. Não devemos nos voltar com o coração humilde para Aquele que é o único que pode nos livrar do hábito e do poder dessas falhas acumuladas, e que é o único que pode tirar o fardo da culpa e responsabilidade de nossos ombros? ( A. Maclaren, DD .)