3 João
Comentário de Caton sobre as Epístolas Gerais
Capítulos
Introdução
TERCEIRA EPÍSTOLA DE JOÃO.
INTRODUÇÃO.
O pensamento e a linguagem desta epístola são tão semelhantes à segunda, e o estilo e o tom tão semelhantes à primeira, que nenhuma dúvida, parece-me, pode surgir quanto à identidade da autoria de todas as três. Sem dúvida, João escreveu esta carta, como fez a primeira e a segunda. O propósito ao escrever era praticamente o mesmo que ao escrever a carta anterior. Para elogiar Caio por sua conduta cristã e exortá-lo a uma continuação fiel nela, cubra todos os propósitos indicados na epístola.
Quanto à data desta epístola, como foi com a segunda, também desta, mas pouca certeza pode ser dada. Provavelmente foi escrito, como também foi o segundo, em um período posterior da vida do apóstolo do que a primeira epístola. Ele se designou novamente como o ancião. Isso certamente deve apontar para a idade avançada do escritor. Ele não hesita em aplicar a si mesmo essa designação, e me impressiona que isso seja feito por ele como se estivesse reivindicando alguma preeminência nela.
Não pode ser aplicado a ele como oficial oficial de uma congregação local. A autoridade de um apóstolo seria, neste particular, tudo o que poderia ser exigido em qualquer contingência possível. Portanto, concluo que o termo ancião é usado pelo apóstolo apenas como referência à sua idade, se não denotar a questão de ele ser o último sobrevivente dos doze. A epístola não foi escrita antes de 90 d.C.
ANÁLISE DA EPÍSTOLA.
João escreve a Caio e primeiro expressa o fato de que, em sua opinião, seu caráter é adorável e que o escritor tem grande afeição por ele no evangelho. Ele então mostra seu grande desejo de que Caio prospere tanto no corpo quanto no espírito. Em seguida, ele expressa a grande satisfação que foi para ele saber dos irmãos que vieram a ele, que Gaio estava amando e andando na verdade do evangelho que ele havia recebido.
Ele diz a Gaius que é sua maior fonte de alegria saber que aqueles que ele induziu a seguir o Mestre estão fazendo isso fielmente. Ele lhe diz que sua conduta ao receber os irmãos e estranhos é louvável, e que ajudar o trabalhador da vinha do Senhor na proclamação da verdade é bom; nisso você se torna um ajudante. Diótrefes, que agiu contrariamente a essa visão do dever cristão, e chegou ao ponto de insultar o apóstolo com palavras de malícia, será lembrado quando o apóstolo vier a esse lugar.
Ele admoesta Gaio a seguir o bem e não o mal, assegurando-lhe que o bem é o que Deus requer, enquanto aqueles que fazem o mal não têm uma concepção verdadeira de Deus. Ele então elogia Demétrio, que também é elogiado por todos. Todos falaram favoravelmente dele, e a essa boa reputação o apóstolo acrescenta seu próprio testemunho ao bom caráter de Demétrio. O apóstolo então declara que muitas coisas que ele desejava comunicar a Gaio ele faria pessoalmente e não por caneta, e expressa a esperança de que eles se encontrem em breve. Desejando-lhe paz, ele então expressa a saudação dos amigos e termina desejando que os amigos sejam saudados em seu nome.