Josué 4:1-24
Sinopses de John Darby
Mas se somos introduzidos em uma vida que está do outro lado da morte, pelo poder do Espírito de Deus, como mortos e ressuscitados em Cristo, deve haver a lembrança daquela morte, pela qual fomos libertos o que está deste lado, da ruína do homem como ele é agora, e da criação caída à qual ele pertence. Doze homens, um de cada tribo, deveriam trazer pedras do meio do Jordão, do lugar onde os pés dos sacerdotes estavam firmes com a arca, enquanto todo o Israel passava em seco.
O Espírito Santo traz consigo, por assim dizer, o tocante memorial da morte de Jesus, pelo grande poder do qual Ele transformou em vida todo o efeito da força do inimigo e libertação do que não podia entrar nas coisas celestiais, e lançou as bases para nossa participação neles. A morte vem conosco do túmulo de Jesus: não mais agora como morte, tornou-se vida para nós e, subjetivamente para fé, a ausência daquilo que não pode ter parte no que é celestial.
Este memorial deveria ser estabelecido em Gilgal. O significado desta circunstância será considerado no próximo capítulo. Nós apenas nos deteremos aqui no próprio memorial. As doze pedras, para as doze tribos, representavam as tribos de Deus como um todo. Este número é o símbolo da perfeição na agência humana, em conexão aqui, como em outros lugares, com Cristo, como no caso dos pães da proposição.
Aqui também o Espírito nos coloca - cristãos - em uma posição mais avançada. Havia doze pães da proposição, e formamos apenas um em nossa vida de união pelo Espírito Santo com Cristo nosso Cabeça, que é a vida de que falamos aqui. Agora é a Sua morte que nos é lembrada no memorial que nos foi deixado pela benevolência de nosso Senhor, que condescende em valorizar nossa lembrança de Seu amor. Falo aqui apenas deste memorial como sinal daquilo que deve ser sempre uma realidade.
Comemos Sua carne, bebemos Sua vida dada por nós. Sendo um agora no poder de nossa união com Cristo ressuscitado e glorificado, pois aqui falo de todo o nosso lugar, morto para o mundo e para o pecado, é do fundo do rio que Ele desceu para fazer o caminho de vida - vida celestial - para nós, que tragamos de volta o precioso memorial de Seu amor e do lugar em que Ele cumpriu Sua obra.
É um corpo cuja vida é fechada pelo sangue [1] que comemos, um sangue derramado que bebemos; e esta é a razão pela qual o sangue foi totalmente proibido para Israel segundo a carne; pois como a morte pode ser bebida por aqueles que são mortais? Mas nós a bebemos porque, vivos com Ele, pela morte de Cristo vivemos, e é percebendo a morte daquilo que é mortal que vivemos com Ele. A lembrança do Jordão, da morte quando Cristo estava nele, é a lembrança daquele poder que garantiu nossa salvação na última fortaleza daquele que tinha o poder da morte.
É a lembrança daquele amor que desceu à morte, para que, quanto a nós, perca todo o seu poder, exceto o de nos fazer bem, e ser-nos testemunha de um amor infinito e imutável.
Nota 1
A palavra "quebrado" é erroneamente introduzida no texto comum. Foi depois que Ele entregou Seu espírito ao Pai, com força total, que o sangue foi derramado pela lança do soldado. Ele deu Sua vida por Si mesmo.