1-20 A alma que pecar, morrerá. Quanto à eternidade, todo homem foi, é e será tratado, como sua conduta mostra que ele esteve sob a antiga aliança de obras, ou a nova aliança da graça. Quaisquer que sejam os sofrimentos externos sobre os homens através dos pecados dos outros, eles merecem por seus próprios pecados tudo o que sofrem; e o Senhor anula todo evento para o bem eterno dos crentes. Todas as almas estão nas mãos do grande Criador: ele as tratará com justiça ou misericórdia; nem perecerá pelos pecados de outrem, que de algum modo não é digno da morte por si próprio. Todos nós pecamos e nossa alma deve estar perdida, se Deus nos negociar de acordo com sua santa lei; mas somos convidados a vir a Cristo. Se um homem que tivesse demonstrado fé por suas obras tivesse um filho perverso, cujo caráter e conduta fossem o inverso dos pais, seria de esperar que ele escapasse da vingança divina por causa da piedade de seu pai? Certamente não. E se um homem mau tivesse um filho que andasse diante de Deus como justo, esse homem não pereceria pelos pecados de seu pai. Se o filho não estava livre de males nesta vida, ainda assim ele deveria participar da salvação. A questão aqui não é sobre o fundamento meritório da justificação, mas sobre o trato do Senhor com os justos e os iníquos.