8-22 Os dois homens bons possuem Deus em seus confortos. Joseph diz: Eles são meus filhos a quem Deus me deu. Jacó diz: Deus me mostrou sua semente. Os confortos são duplamente agradáveis para nós quando os vemos saindo da mão de Deus. Ele não apenas impede nossos medos, mas excede nossas esperanças. Jacó menciona o cuidado que a providência divina havia tomado dele todos os seus dias. Muita dificuldade ele conheceu em seu tempo, mas Deus o afastou do mal de seus problemas. Agora que ele estava morrendo, ele se considerava redimido de todo pecado e tristeza para sempre. Cristo, o anjo da aliança, redime de todo mal. As libertações da miséria e dos perigos, pelo poder divino, provenientes do resgate do sangue de Cristo, nas Escrituras são freqüentemente chamadas de redenção. Ao abençoar os filhos de José, Jacó cruzou as mãos. Joseph estava disposto a apoiar seu primogênito e teria removido as mãos de seu pai. Jacó, porém, não agiu por engano, nem por um afeto parcial por um mais que o outro; mas a partir de um espírito de profecia, e pelo conselho divino. Deus, ao conceder bênçãos ao seu povo, dá mais a alguns do que a outros, mais presentes, graças e confortos e mais das coisas boas desta vida. Ele geralmente dá a maioria àqueles com menor probabilidade. Ele escolhe as coisas fracas do mundo; ele levanta os pobres do pó. A graça não observa a ordem da natureza, nem Deus prefere aqueles a quem achamos mais aptos a serem os preferidos, mas como lhe agrada. Quão pobres são os que não têm riquezas, a não ser as deste mundo! Quão miserável é um leito de morte para aqueles que não têm uma esperança bem fundamentada do bem, mas terríveis apreensões do mal, e nada além do mal para sempre!