3 João 1:5-6
O ilustrador bíblico
Fazes fielmente tudo o que fazes aos irmãos e aos estranhos.
Fidelidade à fé
Nessas poucas palavras, a soma e a substância da vida cristã são colocadas diante de nós. Eles nos transmitem que aquele a quem se dirigia era simplesmente leal à verdade e leal ao dever, ao passo que esta, a lealdade de seu ser, fluía em ato de uma fonte do mais puro amor. Estes, no cristão, não podem ser separados. O mero filósofo pode nos apresentar um estado de lealdade à verdade, como a verdade é encontrada nas regiões da ciência.
Se ele desce às entranhas da terra e tenta ler a estrutura maravilhosa da habitação temporal do homem, supõe-se que ele seja leal aos fatos ou à verdade conforme a encontra. Ou, se seu negócio está na superfície do mundo, e ele questiona as árvores das florestas, as flores do campo ou a grama da terra, ele sempre mantém seu intelecto em lealdade e diz a coisa como ela é .
Ou, se se erguendo da terra e atravessando o firmamento estrelado, ele tenta medir, pesar e contar o número de estrelas, ele é o ministro da verdade, o intérprete das obras e caminhos do Criador Onipotente. Tudo isso, na medida em que é uma atitude da razão humana, está certo e bem. Mas tudo isso, por mais eficaz que seja em dar força e ampliação ao intelecto do homem, não atinge a lealdade plena à verdade recomendada nas escrituras sagradas.
A verdade ali revelada contém o conhecimento de Jesus, o Salvador do mundo. Mostra ao entendimento humano o único caminho que conduz do pecado à piedade, da miséria à felicidade, da morte à vida. Mas enquanto, com simplicidade infantil, a mensagem do amor Divino deve ser recebida no entendimento, com a mesma simplicidade a lei do amor Divino deve ser recebida no coração.
A consciência do cristão genuíno deve ser governada pelos mandamentos de Jesus. Nosso Senhor é Rei em Sião. Sozinho Ele legisla, e sozinho exige a lealdade irrevogável da consciência do homem. Não se pretende que os homens não saibam nada do certo do errado até que abram a Bíblia. Homens de todas as idades, em todas as terras, têm entrado no mercado do mundo tentando manter um padrão de verdade.
Para este legislador, legislando pela consciência e pelo coração, o discípulo de Jesus torna-se imediata e ininterruptamente soberano. A lealdade para com Aquele que falava como ninguém, surge da confiança nAquele que morreu como um homem nunca morreu. A fidelidade a Jesus como nosso legítimo Senhor está essencialmente entrelaçada com a fidelidade a Jesus como o Senhor nossa justiça. E este era o estado de Gaio: um cristão fazendo tudo o que fazia aos irmãos, e aos estranhos, na fé que assim Deus lhe ensinou, e sob a convicção de sua consciência que assim o seu Senhor ordenou.
Mas isto não é tudo; ainda há outro elemento, o impulso sempre vivo e sempre em movimento que impele o todo para a frente. É amor - o fim do mandamento - de um coração puro, uma boa consciência e fé não fingida. Além da maravilhosa assinatura da bondade e do amor de Deus nosso Salvador escrita no sangue da Cruz, o Espírito de amor procedente do Pai e do Filho vem acender esta chama Divina em cada seguidor de Jesus.
Em cada cristão, Ele é o Espírito de poder, de amor e de uma mente sã. Nenhuma religião encontrada entre os homens, e inventada pelos homens, jamais pretende ser a habitação desse agente infinito - o renovador moral da alma. Sua presença no homem é a presença do amor santo. Nisto contemplamos o poder vivo que move o coração do reino de Deus; a vida que reanima toda alma leal ao Messias, e liga para sempre, sob o vínculo perfeito, os súditos do Rei eterno.
Esses, então, são os três elementos essenciais que formam a vida cristã e o caráter cristão, o espírito de fidelidade a tudo o que a Palavra de Deus revela; o espírito de fidelidade a tudo o que a Palavra de Deus ordena; e, por último, o espírito de amor que anima e impulsiona o todo. Que simplicidade divina. ( J. Paterson, DD )
Avancem em sua Jornada de acordo com uma maneira piedosa.
Feitos nobres
I. O padrão de ações nobres, "dignamente de Deus."
1. Gaius foi animado pelo motivo mais puro. Ser caridoso é louvável, mas servir a Deus é melhor. Ele não recebeu a glória dos homens.
2. Ele fez o melhor que pôde. A questão não era se a ação era digna de Gaio, mas se seria aceitável por Deus.
3. Ele tinha o melhor fim em vista. Foi a glória de Deus. Ele tratou bem os servos por causa do Mestre.
II. A inspiração de atos nobres, "Que testemunham o teu amor perante a Igreja."
1. Ações dignas de serem ensaiadas. Os cristãos não precisam se entregar a conversas inúteis enquanto tanta história valiosa espera para ser contada.
2. Ações dignas de imitação. A vida de Gaius pode falhar em alguns detalhes; em caso afirmativo, olhe para a vida de Jesus. ( O Púlpito Semanal. )