Isaías 37:4
O ilustrador bíblico
Erga a tua oração pelo remanescente que resta
Oração eficaz
I. A PESSOA QUE DEVIA ENGAJAR NA OBRA DE INTERCESSÃO Era uma pessoa de grande eminência na Igreja e na comunidade, um grande e bom homem, um profeta do Senhor e alguém que se entregava a uma proximidade peculiar Dele. Pessoas de eminente piedade não se contentarão com candidaturas ordinárias ao trono da graça; eles procurarão até encontrarem e lutarão até prevalecerem. Este foi um dia de angústia, como Ezequias o chamou; e, portanto, deve ser um dia de oração.
A intercessão é dever de todos os santos. Mas aqui os ministros devem assumir a liderança. Eles são os vigias da Igreja e lembram-se de Deus. Zedequias, que certa vez lançou Jeremias, o profeta, na masmorra, em outra ocasião desejou interesse em suas súplicas e enviou-lhe mensageiros, dizendo: “Ora, ora por nós ao Senhor nosso Deus”. E Deus freqüentemente poupa os ímpios por causa dos justos e em resposta aos seus pedidos, assim como a intercessão de Abraão foi aceita pelos habitantes de Sodoma.
II. AQUELES PELOS QUAIS O PROFETA FOI SOLICITADO A ORAR eram “o remanescente que restou”; um certo número conhecido por Deus, e que permaneceu depois que o resto foi espalhado ou destruído. Isso deve nos ensinar que, embora em nossas orações não devamos nos esquecer de ninguém, devemos estar particularmente atentos a nossos irmãos cristãos, especialmente quando em estado de adversidade. Convém-nos também estar atentos às calamidades públicas e nacionais, bem como às pessoais e privadas, e divulgá-las perante o Senhor na oração e na súplica.
III. Há algo observável quanto à MANEIRA DE PEDIR A INTERCESSÃO DO PROFETA. “Ergue a tua oração.” Esta forma expressiva de discurso pode nos ensinar a lembrar -
1. Que o glorioso objeto da oração é infinitamente exaltado.
2. A condição baixa e mesquinha do adorador.
3. O segredo da oração, de acordo com a orientação de nosso Senhor: “Quando orares, entra no teu quarto”, & c. Levantar uma oração pode denotar a mesma coisa que Davi expressa ao elevar a alma a Deus, em ejaculação mental e silenciosa.
4. A importunação e o ardor da oração. Ao elevar nossa oração a Deus, nosso afeto deve elevar-se alto, embora nossa voz possa ser baixa e fraca.
5. A espiritualidade e a mentalidade celestial da pessoa envolvida.
6. Ousadia e confiança, acompanhadas da esperança de ser ouvido e atendido.
7. O objetivo adequado da oração, que não é atrair o Ser Divino para perto de nós, mas nós mesmos para ele. ( B. Beddome, MA )