João 1:50-51
O ilustrador bíblico
Coisas maiores do que estas
EU.
ESTE HOMEM FAVORECIDO.
1. Ele era um homem que honestamente fazia perguntas que sugeriam a si mesmas. Ele não inventou dúvidas e levantou questões. Quando Filipe disse Nazaré, sua mente voltou-se para a profecia sobre Belém; daí sua pergunta. Quando Cristo o leu, ele naturalmente perguntou pelas fontes do conhecimento de Cristo.
2. Um homem que honestamente se rendeu à força da verdade. O conhecimento onisciente de Cristo ele sentia ser uma prova irresistível de Seu messiado.
3. Um homem que, com simples honestidade, acredita muito na evidência de um fato garantido. Prometa o conhecimento de Cristo, ele infere Seu ensino; Sua Divina Filiação; Sua soberania. Esse é o homem que obtém a bênção do texto.
II. A GRACIOSA RECOMPENSA. As palavras implicam
1. Que suas percepções seriam mais vívidas. “Acredita em ti” “tu verás”. A fé se transforma em experiência, a experiência em visão real.
2. Que outras verdades devem ser descobertas.
(1) Mais da Divindade de Cristo. Da onisciência à onipotência; do conhecimento do coração ao poder de mudar o coração.
(2) a filiação humana de Cristo. A divindade não é tão maravilhosa quanto quando se trata de ser unida à humanidade.
(3) Um céu aberto. Aquele que conhecia os segredos de seu coração estabeleceria relações entre seu coração e o céu. Essas bênçãos são apenas para crentes inocentes. Cristo não pode fazer obras poderosas por causa da incredulidade.
III. A VISTA ESPECIAL. A relação sexual entre a terra e o céu por meio do Mediador.
1. Os anjos sobem primeiro para levar as mensagens de Cristo para o alto e nossas orações e louvores.
2. Os anjos descem com bênçãos ao homem por meio de Cristo. ( CH Spurgeon. )
A primeira promessa
Observe este incidente
I. COMO UM FIM GLORIOSO QUE FUNDE EM UM COMEÇO AINDA MAIS GLORIOSO.
1. O Senhor que recebe Seus discípulos. Ele primeiro aparece como “caminhando sozinho”, esperando pelo primeiro presente do Pai. Os preparativos para o reino estão completos, mas Ele ainda não tem um discípulo confesso. Como Ele os ganhará?
(1) O primeiro anúncio que enviou homens a Cristo foi “Eis o Cordeiro de Deus”. Este é o segredo soberano da atração de nosso Senhor ao longo do tempo.
(2) Mas aquele que tira nossos pecados também busca. Dois discípulos O seguem, mas não O encontram até que Ele se volte com a pergunta perscrutadora: então Ele encontra Filipe.
2. Aqueles que vêm a ele.
(1) Eles são representantes dos devotos em Israel esperando por Sua vinda.
(2) Eles representam aqueles que são preparados pelo arrependimento e pela fé.
(3) Eles ilustram a maneira pela qual Seus discípulos vêm a Ele. Dois pela pregação de outro. Dois procuram seus companheiros e comunicam as boas novas. Um é procurado diretamente por si mesmo.
3. A comunhão entre Cristo e Seus discípulos naquele dia começou. Estava reservado para o último declarar em nome de todos o que Jesus era para sua devoção: Filho Divino, Senhor Supremo. Isso, porém, para eles foi apenas o começo das alegrias, e o Redentor promete coisas maiores.
II. ESTA PRIMEIRA PROMESSA é um encorajamento à fé desses humildes discípulos e um prólogo de todas as maravilhas da redenção.
1. Nosso Senhor aqui expressa em linguagem figurada o mistério de Sua mediação entre o céu e a terra. Cristo aqui nos dá em Sua primeira exposição daquelas Escrituras que testificam Dele o significado da visão de Jacó. Os discípulos deveriam ver o Filho do Homem abrindo o céu e a terra.
2. Mas embora o Filho do Homem seja a grande palavra aqui, os anjos têm seu significado específico, a saber, que o céu está sempre aberto para a terra, que bênçãos abundantes respondem a orações abundantes, e que os servos de Cristo têm todo o céu ministrando aos seus Boa. Ambos os mundos são assim feitos um, e a terra para nós, como para Jacó, torna-se a porta do céu. Que encorajamento esperar comunicações maiores! Não precisamos fazer dos anjos os portadores de nossa oração: aquele ofício de que Cristo se apropria. Não precisamos torná-los portadores da resposta divina que o ofício do Espírito Santo se apropria. Eles são, no entanto, os símbolos e instrumentos da providência de Deus. Seu ministério a Cristo, ele transferiu para nós.
3. Este glorioso ditado introdutório que passou de profecia em promessa agora retorna à pura profecia novamente, e nosso Senhor anuncia o dia em que o céu e a terra, no sentido mais completo, se tornarão um. ( WB Pope, DD )
Acreditando e vendo
I. A PROMESSA DO NOSSO SENHOR A SEUS NOVOS DISCÍPULOS. As palavras podem ser traduzidas como uma pergunta ou uma afirmação. Em ambos os casos, eles são um reconhecimento solene e alegre da crença de Natanael. Esta é a primeira vez que Cristo usa a palavra. Foi a época na história em que Cristo primeiro reivindicou e depois aceitou a fé de um homem. As “coisas maiores” têm um preenchimento adequado na manifestação gradual da pessoa e caráter de Cristo, que ainda não foi revelado. “Se continuares a confiar em Mim”, verás desenrolado diante dos teus olhos os grandes fatos que farão a manifestação de Deus ao mundo. A luz é aqui lançada sobre
1. A relação entre fé e discipulado.
(1) Os dois termos são sinônimos.
(2) Nosso Senhor usa a palavra sem qualquer definição do que eles deveriam acreditar: Ele mesmo, e não os pensamentos sobre Ele, é o verdadeiro objeto da fé.
(3) O credo de Natanael era muito diferente do nosso, mas sua fé e a nossa são idênticas.
2. A conexão entre fé e visão. Há muita coisa sobre ver no contexto. Uma dupla antítese:
(1) “Eu te vi” - “tu me verás”.
(2) "Tu crês" - "tu verás;" isto é , na região mais elevada da experiência espiritual, você deve acreditar primeiro para que possa ver.
(a) A menos que confiemos em Cristo e recebamos Dele nossa iluminação, nunca veremos todo um conjunto de verdades que, uma vez que confiamos Nele, são todas claras para nós: Deus, o homem, vocês mesmos, dever, destino.
(b) Se confiarmos nEle, iluminaremos as coisas que são névoa e trevas, exceto para a fé. O mundo diz: “Ver para crer” - o que é verdade no que diz respeito às coisas exteriores. Acreditar é ver em relação a Deus e à verdade espiritual.
3. A conexão entre fé e progresso. Cristo, como um Mestre sábio, estimula Seus discípulos com a promessa de "coisas maiores". Aqui está algo que lhe dará poderes e aquisições sempre novos e o protegerá contra a estagnação. Todo o resto se desgasta mais cedo ou mais tarde.
II. NOSSO SENHOR TESTEMUNHA PARA SI MESMO. Observe como, com lábios soberbamente autocráticos, Ele baseia esta grande declaração em nada mais que em Sua própria palavra. “De agora em diante”, isto é , desde a primeira hora de Seu trabalho oficial. A promessa é que em nenhuma visão noturna como Jacó, mas na realidade prática e operante, vocês verão aquela escada novamente, e os anjos movendo-se nela em suas missões de misericórdia. A escada é Cristo; Ele é o único meio de comunicação entre a terra e o céu, a escada com o pé na terra, em Sua humanidade, e seu topo nos céus.
(1) Cristo é o meio de todas as revelações. (.2) Nele o sentido e a realidade da separação entre o céu e a terra pelo pecado são eliminados.
(3) Por Ele todas as bênçãos divinas como anjos descem.
(4) Por Ele orações e desejos sobem a Deus.
(5) Se alguma vez entrarmos no céu, entraremos nele somente por meio dele. ( A. Maclaren, DD )
A glória do Mediador
I. A OMNISCIÊNCIA DE SEU INTELECTO.
II. AS MARAVILHAS DE SUAS DIVULGAÇÕES.
1. O mundo celestial.
2. Este mundo em conexão com a agência angelical.
3. Essa agência angelical é realizada por meio de Sua mediação.
III. A PROGRESSIVIDADE DE SUA CAUSA. “Doravante”, etc. Porque
1. O tempo desenvolve verdades proféticas a respeito Dele.
2. O tempo oferece a oportunidade de executar o plano poderoso no qual cada vitória é esboçada.
3. É o tempo futuro que deve e irá revelar os resultados de Seu grande empreendimento. ( JH Hill. )
O amanhecer da fé e sua consumação
O Cristianismo não é um mero conjunto de doutrinas, mas uma vida de fé em e por meio de Cristo. Isso é bem ilustrado neste capítulo. Esses primeiros discípulos diferiam em temperamento e em seus métodos de alcançar a Cristo, mas eles tinham uma fé em comum. Os homens sempre se perguntam: como essa fé começa? A que isso leva? Essas perguntas são respondidas aqui.
I. O AMANHECER DA FÉ. As palavras de Cristo implicam no grande fato da experiência da qual surge a fé.
1. O que foi esse fato?
(1) Não é a prova do poder miraculoso de Cristo contida no fato de que Cristo o viu embora invisível. Isso pode provar que Cristo é um mestre enviado por Deus, mas nenhum milagre poderia provar que Ele é o Redentor e objeto de confiança salvífica. Cristo rejeitou a crença baseada exclusivamente em milagres. Milagres eram imperativos no caso dos judeus.
(2) Mas o fato de que Cristo viu nele e penetrou nas necessidades profundas de seu coração. Natanael provavelmente estava orando sob a figueira. A oração revelando a alma antes do olhar de Deus que perscruta o coração revela o verdadeiro homem. Natanael soube, portanto, imediatamente que Cristo conhecia suas dúvidas, tristezas, aspirações. Aquele, portanto, que assim o conheceu, poderia livrá-lo. O mesmo olhar perscrutador do coração repousa sobre nós. Aqui, então, a fé começa. “Senhor, Tu sabes todas as coisas”, “Tu és o Filho de Deus”.
2. Esse fato é o despontar de uma fé que deve crescer continuamente. Duas coisas necessárias para o fortalecimento da crença.
(1) Sua evidência deve ser certa. A fé em Cristo repousa sobre o mais profundo de todos os tipos de certeza - evidência experimental. A evidência do testemunho pode falhar, a certeza do raciocínio pode ser destruída. Mas quando sabemos em quem acreditamos, nada pode mudar nossa convicção. Aqui está a única cura para a dúvida.
(2) Seu poder deve avançar com o avanço da vida. Quando a fé em Cristo como o único que satisfaz as necessidades da alma é alcançada, cada nova experiência na vida traz novas provas de seu poder.
II. A CONSUMO DA FÉ. Cristo declara que o sonho de Jacó se cumpriu Nele. As coisas maiores são aquelas que Jacó percebeu vagamente.
1. A presença sentida de Deus.
2. A sacralidade da vida. “Quão terrível é este lugar!” etc.
3. União com o mundo angelical. ( EL Hull, BA )
Israel e o Israelita
I. A NARRATIVA EM CADA LINHA NOS JOGA DE VOLTA AO GRANDE ANCESTOR DE NATHANAEL
1. Podemos aprender como é difícil para uma vida se livrar da mancha moral. A vida de Jacó foi purificada por duras aflições antes de ser mudada para Israel, o príncipe que prevaleceu com Deus.
2. Um personagem pode ser tão limpo da mancha moral que virtudes opostas podem ser associadas à vida. Jacó, o suplantador, foi recuperado de sua astúcia.
3. A reflexão lançada sobre a velha vida patriarcal é cheia de graça quando alguém é recebido no amor de Cristo pelas palavras: “Eis aqui um verdadeiro israelita”.
II. NATHANAEL.
1. Seus requisitos. Estamos propensos a não ter grandes pensamentos sobre uma vida simples e sem malícia. Nós a associamos com uma espécie de fraqueza e pensamos nela como algo passível de ser imposto e desviado. Sem dúvida, existe perigo. Esta, como qualquer outra graça, precisa ser cultivada; poda, bem como desenvolvimento. E Cristo espera cultivar neste discípulo assim como no zeloso Pedro, o ambicioso Tiago, o atencioso André e Filipe.
2. A promessa que atendeu a esse requisito. Quão útil a visão foi para Jacó! A realidade foi ainda mais útil para Natanael.
(1) Literalmente foi cumprido no batismo, após a tentação, na agonia e na ressurreição e ascensão.
(2) Moralmente foi cumprido no estabelecimento de relações com o céu por meio do Cordeiro de Deus.
3. Circunstancialmente foi cumprido nos frutos da vida missionária de Natanael. ( T. Gasquoine, BA )