17-21 Jó argumenta com Deus a respeito de suas relações com o homem. Mas, no meio desse discurso, Jó parece ter levantado seus pensamentos para Deus com alguma fé e esperança. Observe a preocupação que ele tem com seus pecados. Os melhores homens têm que reclamar do pecado; e quanto melhores, mais se queixam disso. Deus é o Preservador de nossas vidas, e o Salvador das almas de todos que crêem; mas provavelmente Jó quis dizer o Observador dos homens, cujos olhos estão nos caminhos e corações de todos os homens. Não podemos esconder nada Dele; confessemos-nos culpados perante o seu trono da graça, para que não sejamos condenados no seu tribunal. Jó sustentou, contra seus amigos, que ele não era um hipócrita, nem um homem perverso; contudo, ele possui ao seu Deus que havia pecado. O melhor deve reconhecer isso diante do Senhor. Ele pergunta seriamente como ele pode estar em paz com Deus e implora sinceramente o perdão de seus pecados. Ele quer dizer mais do que remover seus problemas externos e é sincero pelo retorno do favor de Deus. Onde quer que o Senhor remova a culpa do pecado, ele quebra o poder do pecado. Para fortalecer sua oração pelo perdão, Jó defende a perspectiva que ele tinha de morrer rapidamente. Se meus pecados não são perdoados enquanto vivo, estou perdido e desfeito para sempre. Quão miserável é o homem pecador, sem o conhecimento do Salvador!