Lamentações 3:45-66

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45 Como escória e refugo nos puseste no meio dos povos.

46 Todos os nossos inimigos abriram contra nós a sua boca.

47 Temor e laço vieram sobre nós, assolação e destruição.

48 Torrentes de água derramaram os meus olhos, por causa da destruição da filha do meu povo.

49 Os meus olhos choram, e não cessam, porque não há descanso,

50 Até que o Senhor atente e veja desde os céus.

51 Os meus olhos entristecem a minha alma, por causa de todas as filhas da minha cidade.

52 Como ave me caçam os que, sem causa, são meus inimigos.

53 Cortaram-me a vida na masmorra, e lançaram pedras sobre mim.

54 águas correram sobre a minha cabeça; eu disse: Estou cortado.

55 Invoquei o teu nome, Senhor, desde a mais profunda masmorra.

56 Ouviste a minha voz; não escondas o teu ouvido ao meu suspiro, ao meu clamor.

57 Tu te aproximaste no dia em que te invoquei; disseste: Não temas.

58 Pleiteaste, Senhor, as causas da minha alma, remiste a minha vida.

59 Viste, Senhor, a injustiça que me fizeram; julga a minha causa.

60 Viste toda a sua vingança, todos os seus pensamentos contra mim.

61 Ouviste a sua afronta, Senhor, todos os seus pensamentos contra mim,

62 Os lábios dos que se levantam contra mim e os seus desígnios me são contrários todo o dia.

63 Observa-os ao assentarem-se e ao levantarem-se; eu sou a sua música.

64 Tu lhes darás recompensa, Senhor, conforme a obra das suas mãos.

65 Tu lhes darás ânsia de coração, maldição tua sobre eles.

66 Na tua ira os perseguirás, e os destruirás de debaixo dos céus do Senhor.

45 Tu nos tornaste escória e refugo entre as nações.

46 Todos os nossos inimigos escancaram a boca contra nós.

47 Sofremos terror e ciladas, ruína e destruição".

48 Rios de lágrimas correm dos meus ohos porque o meu povo foi destruído.

49 Meus olhos choram sem parar, sem nenhum descanso,

50 até que o Senhor contemple dos céus e veja.

51 O que eu enxergo enche-me a alma de tristeza, de pena de todas as mulheres da minha cidade.

52 Aqueles que, sem motivo, eram meus inimigos caçaram-me como a um passarinho.

53 Procuraram fazer minha vida acabar na cova e me jogaram pedras;

54 as águas me encobriram a cabeça, e cheguei a pensar que o fim de tudo tinha chegado.

55 Clamei pelo teu nome, Senhor, das profundezas da cova.

56 Tu ouviste o meu clamor: "Não feches os teus ouvidos aos meus gritos de socorro".

57 Tu te aproximaste quando a ti clamei, e disseste: "Não tenha medo".

58 Senhor, tu assumiste a minha causa; e redimiste a minha vida.

59 Tu tens visto, Senhor, o mal que me tem sido feito. Toma a teu cargo a minha causa!

60 Tu viste como é terrível a vingança deles, todas as suas ciladas contra mim.

61 Senhor, tu ouviste os seus insultos, todas as suas ciladas contra mim,

62 aquilo que os meus inimigos sussurram e murmuram o tempo todo contra mim.

63 Olha para eles! Sentados ou em pé, zombam de mim com as suas canções.

64 Dá-lhes o que merecem, Senhor, conforme o que as suas mãos têm feito.

65 Coloca um véu sobre os seus corações e esteja a tua maldição sobre eles.

66 Persegue-os com fúria e elimina-os de debaixo dos teus céus, ó Senhor.

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45 Tu nos lançaste no meio dos povos pagãos como escória e refugo.

46 Todos os nossos inimigos escancaram a boca contra nós e nos caluniam.

47 Padecemos de grande terror e todo tipo de ciladas, ruína e destruição!”

48 Ai, ai! Rios de lágrimas correm dos meus olhos porquanto o meu povo amado foi arrasado!

49 Meus olhos choram copiosamente, sem cessar e sem descanso,

50 desejando que Yahweh olhe para nós e contemple dos céus essa situação.

51 Tudo quanto posso observar à minha volta enche-me a alma de incontrolável tristeza, de imensa solidariedade para com todas as mulheres sofridas da minha cidade.

52 Aqueles que, sem razão alguma, eram meus inimigos e me caçaram como as grandes aves de rapina se abatem sobre pequenos pássaros por diversão.

53 Atiraram-me vivo na cova e jogaram pedras sobre mim.

54 As águas me encobriram a cabeça; e eu imaginei: Eis que o dia do meu fim chegou, estou acabado!

55 Então clamei pelo teu Nome: Yahweh, das profundezas da cova.

56 Tu ouviste a minha súplica: “Não escondas os teus ouvidos aos meus pedidos de socorro e aos meus lamentos!”

57 Então, tu te aproximaste no dia em que a ti clamei e consolaste-me dizendo: “Não temais!”

58 Ó Yahweh! Tu mesmo assumiste a minha causa, e redimiste a minha vida!

59 Tu tens observado, SENHOR, o mal que me tem sido feito. Toma, pois, sob teus cuidados a minha demanda!

60 Tu mesmo contemplaste como é sanguinária a vingança dos meus adversários, todas as ciladas que armaram contra mim.

61 SENHOR, tu ouviste todos os seus insultos e seus planos malignos contra mim,

62 aquilo que os meus inimigos cochicham e murmuram entre si o tempo todo contra mim.

63 Observa-os quando se assentam e quando se levantam; eu sou o objeto de zombaria de suas paródias.

64 Retribui-lhes, portanto, como merecem, Yahweh, conforme o que as suas atitudes têm provocado.

65 Amaldiçoa-os e faze com que eles caiam em profundo desespero!

66 Persegue-os na tua ira, ó Yahweh, e extermina-os de debaixo dos teus céus, ó SENHOR.

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