38-45 Embora Cristo esteja sempre pronto para ouvir e responder a desejos e orações sagrados, aqueles que pedem mal, pedem e não pedem. Sinais foram concedidos àqueles que desejavam que confirmassem sua fé, como Abraão e Gideão; mas negou aos que exigiam que desculpassem sua incredulidade. A ressurreição de Cristo dentre os mortos por seu próprio poder, chamado aqui de sinal do profeta Jonas, foi a grande prova de que Cristo era o Messias. Como Jonas estava três dias e três noites na baleia, e depois saiu vivo novamente, assim Cristo ficaria tanto tempo na sepultura e depois ressuscitaria. Os ninivitas envergonhariam os judeus por não se arrependerem; a rainha de Sabá, por não acreditar em Cristo. E não temos esse cuidado em nos impedir, não chegamos a Cristo diante de tais incertezas. Esta parábola representa o caso da igreja e nação judaica. É também aplicável a todos aqueles que ouvem a palavra de Deus e são em parte reformados, mas não verdadeiramente convertidos. O espírito imundo parte por um tempo, mas quando ele volta, descobre que Cristo não está lá para impedi-lo; o coração é varrido pela reforma externa, mas guarnecido pela preparação para obedecer às más sugestões, e o homem se torna um inimigo mais decidido da verdade. Todo coração é a residência de espíritos impuros, exceto aqueles que são templos do Espírito Santo, pela fé em Cristo.