Provérbios 7:4-27

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4 Dize à sabedoria: Tu és minha irmã; e à prudência chama de tua parenta,

5 Para que elas te guardem da mulher alheia, da estranha que lisonjeia com as suas palavras.

6 Porque da janela da minha casa, olhando eu por minhas frestas,

7 Vi entre os simples, descobri entre os moços, um moço falto de juízo,

8 Que passava pela rua junto à sua esquina, e seguia o caminho da sua casa;

9 No crepúsculo, à tarde do dia, na tenebrosa noite e na escuridão.

10 E eis que uma mulher lhe saiu ao encontro com enfeites de prostituta, e astúcia de coração.

11 Estava alvoroçada e irrequieta; não paravam em sua casa os seus pés.

12 Foi para fora, depois pelas ruas, e ia espreitando por todos os cantos;

13 E chegou-se para ele e o beijou. Com face impudente lhe disse:

14 Sacrifícios pacíficos tenho comigo; hoje paguei os meus votos.

15 Por isto saí ao teu encontro a buscar diligentemente a tua face, e te achei.

16 Já cobri a minha cama com cobertas de tapeçaria, com obras lavradas, com linho fino do Egito.

17 Já perfumei o meu leito com mirra, aloés e canela.

18 Vem, saciemo-nos de amores até à manhã; alegremo-nos com amores.

19 Porque o marido não está em casa; foi fazer uma longa viagem;

20 Levou na sua mão um saquitel de dinheiro; voltará para casa só no dia marcado.

21 Assim, o seduziu com palavras muito suaves e o persuadiu com as lisonjas dos seus lábios.

22 E ele logo a segue, como o boi que vai para o matadouro, e como vai o insensato para o castigo das prisões;

23 Até que a flecha lhe atravesse o fígado; ou como a ave que se apressa para o laço, e não sabe que está armado contra a sua vida.

24 Agora pois, filhos, dai-me ouvidos, e estai atentos às palavras da minha boca.

25 Não se desvie para os caminhos dela o teu coração, e não te deixes perder nas suas veredas.

26 Porque a muitos feridos derrubou; e são muitíssimos os que por causa dela foram mortos.

27 A sua casa é caminho do inferno que desce para as câmaras da morte.

4 Diga à sabedoria: "Você é minha irmã", e chame ao entendimento seu parente;

5 eles o manterão afastado da mulher imoral, da mulher leviana e suas palavras sedutoras.

6 Da janela de minha casa olhei através da grade

7 e vi entre os inexperientes, no meio dos jovens, um rapaz sem juízo.

8 Ele vinha pela rua, próximo à esquina de certa mulher, andando em direção à casa dela

9 Era crepúsculo, o entardecer do dia, chegavam as sombras da noite, crescia a escuridão.

10 A mulher veio então ao seu encontro, vestida como prostituta, cheia de astúcia no coração.

11 ( Ela é espalhafatosa e provocadora, seus pés nunca param em casa;

12 uma hora na rua, outra nas praças, em cada esquina fica à espreita. )

13 Ela agarrou o rapaz, beijou-o e lhe disse descaradamente:

14 "Tenho em casa a carne dos sacrifícios de comunhão, que hoje fiz para cumprir os meus votos.

15 Por isso saí para encontrá-lo; vim à sua procura e o encontrei!

16 Estendi sobre o meu leito cobertas de linho fino do Egito.

17 Perfumei a minha cama com mirra, aloés e canela.

18 Venha, vamos embriagar-nos de carícias até o amanhecer; gozemos as delícias do amor!

19 Pois o meu marido não está em casa; partiu para uma longa viagem.

20 Levou uma bolsa cheia de prata e não voltará antes da lua cheia".

21 Com a sedução das palavras o persuadiu, e o atraiu com o dulçor dos lábios.

22 Imediatamente ele a seguiu como o boi levado ao matadouro, ou como o cervo que vai cair no laço

23 até que uma flecha lhe atravesse o fígado, ou como o pássaro que salta para dentro do alçapão, sem saber que isso lhe custará a vida.

24 Então, meu filho, ouça-me; dê atenção às minhas palavras.

25 Não deixe que o seu coração se volte para os caminhos dela, nem se perca em tais veredas.

26 Muitas foram as suas vítimas; os que matou são uma grande multidão.

27 A casa dela é um caminho que desce para a sepultura, para as moradas da morte.

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4 Dize à Sabedoria: “Tu és minha irmã!”, e ao Entendimento considera teu parente próximo;

5 eles saberão te manter longe da mulher imoral e da pessoa leviana e bajuladora.

6 Da janela da minha casa, por minhas grades, olhando eu,

7 vi entre os incautos, no meio de um grupo de jovens, um rapaz deveras sem juízo!

8 Ele ia e vinha pela rua próxima à esquina de certa mulher imoral, depois seguiu em direção à casa dela.

9 Estava chegando o crepúsculo, o final do dia, caíam as sombras do entardecer, rodeavam as trevas da noite.

10 Eis que a mulher lhe sai ao encontro, com vestes de prostituta e cheia de astúcia na alma.

11 Ela é sedutora e espalhafatosa, seus pés não suportam ficar em casa;

12 um momento na rua, outro nas praças, em cada esquina se detém à espreita de sua vítima.

13 Precipitou-se sobre o rapaz, beijou-o sem pudor e lhe declarou:

14 “Tenho em casa a carne dos sacrifícios de paz que hoje preparei para cumprir os meus votos.

15 Por esse motivo, saí ao teu encontro, a buscar-te, e te encontrei.

16 Já estendi sobre o meu leito cobertas coloridas de linho fino do Egito;

17 também já perfumei minha cama e o ambiente, com mirra, aloés e canela.

18 Vem, embriaguemo-nos com as delícias da sensualidade até o amanhecer; gozemos os prazeres do amor!

19 Pois o meu marido não está em casa; partiu para uma longa viagem.

20 Levou consigo uma bolsa cheia de prata e não retornará antes da lua cheia!”

21 Assim, com a sedução ardilosa das suas muitas palavras e gestos, persuadiu-o, com a lisonja e volúpia dos seus lábios, o arrastou.

22 E ele, sem refletir, no mesmo momento a seguiu como o boi levado ao matadouro ou como o cervo que corre em direção à emboscada,

23 até que uma flecha lhe atravesse o coração; como a ave que se apressa em saltar para dentro do alçapão, sem imaginar que essa atitude lhe custará a vida!

24 Agora, portanto, filho, dá-me toda a tua atenção e inclina os teus ouvidos às minhas palavras experientes:

25 Não permitas que teu coração se desvie para o caminho da mulher imoral, nem vagues desorientado pelas trilhas dessa pessoa.

26 Inúmeras foram as suas vítimas; e muitos são os que por ela foram mortos!

27 A casa dela é uma trilha que conduz precipício abaixo, rumo ao inferno, à morada eterna dos mortos.

Bíblia King James Atualizada, 2001
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