9-14 O dia aqui mencionado é o dia da defesa e libertação de Jerusalém, aquele dia glorioso em que Deus aparecerá para a salvação do seu povo. Na primeira vinda de Cristo, ele feriu a cabeça da serpente e quebrou todos os poderes das trevas que lutavam contra o reino de Deus entre os homens. Em sua segunda vinda, ele completará sua destruição, quando derrubar todo domínio, principado e poder opostos; e a própria morte será tragada nessa vitória. O Espírito Santo é gracioso e misericordioso, e é o autor de toda graça ou santidade. Ele também é o Espírito de súplicas e mostra aos homens sua ignorância, desejo, culpa, miséria e perigo. Na época aqui predita, os judeus saberão quem era o Jesus crucificado; então eles olharão com fé para ele e lamentarão com a mais profunda tristeza, não apenas em público, mas em particular, mesmo cada um separadamente. Há um santo luto, o efeito do derramamento do Espírito; um luto pelo pecado, que acelera a fé em Cristo e se qualifica para a alegria em Deus. Esse luto é fruto do Espírito da graça, prova de uma obra de graça na alma e do Espírito de súplicas. É cumprida em todos os que sofrem pelo pecado segundo uma espécie de piedade; eles olham para Cristo crucificado e choram por ele. Olhar pela fé na cruz de Cristo fará com que lamentemos o pecado segundo uma espécie de piedade.