Marcos 11:12-14
Série de livros didáticos de estudo bíblico da College Press
B. SEGUNDA-FEIRA:
1. A FIGUEIRA ESTÉRIL. 11:12-14.
TEXTO 11:12-14
E no dia seguinte, quando eles saíram de Betânia, ele teve fome. E vendo ao longe uma figueira com folhas, aproximou-se, para ver se porventura poderia encontrar nela alguma coisa; porque não era tempo de figos. E ele, respondendo, disse-lhe: Nunca mais coma homem algum fruto de ti. E seus discípulos ouviram isso.
PERGUNTAS PARA REFLEXÃO 11:12-14
608.
Se Jesus ficou na casa de Maria e Marta por que Ele estava com fome?
609.
Onde estava a figueira? Cf. Mateus 21:18-19 .
610.
De que maneira as folhas são uma indicação de figos?
611.
Jesus não sabia antes de chegar à árvore que não havia figos? Para benefício de quem Ele procurou entre as folhas?
612.
Não era época de figos, por que esperá-los?
613.
Não havia algo terrivelmente simbólico em toda essa ação? O que foi isso?
614.
Os discípulos entenderam o julgamento profético contra a nação hebraica na maldição da figueira? Se não, por que fazê-lo?
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TIME.AD 30, segunda-feira, 3 de abril, 11 de Nisan (segunda-feira), o quarto dia antes da grande Páscoa judaica.
LUGARES.Na estrada de Betânia para JerusalémJerusalémo TemploBetâniaa casa de Maria, Marta e Lázaro.
CONTA PARALELA. Mateus 21:18-19 .
ESBOÇO.1. O tempo, lugar e causa do julgamento, Marcos 11:12 . Marcos 11:2 . O objeto do julgamento, Marcos 11:13 . Marcos 11:3 . Julgamento pronunciado, Marcos 11:14 .
ANÁLISE
EU.
A HORA, O LUGAR E A CAUSA DO JULGAMENTO, Marcos 11:12 .
1.
amanhã provavelmente segunda-feira de manhã.
2.
Fora de Betânia era o lugar.
3.
Jesus estava com fome.
II.
O OBJETO DO JULGAMENTO, Marcos 11:13 .
1.
Uma figueira à vista.
2.
Cheio de folhas.
3.
Um figo hipócrita.
III.
JULGAMENTO PRONUNCIADO, Marcos 11:14 .
1.
Endereçado diretamente por palavra.
2.
Sua missão removida para sempre.
3.
Aqueles para quem a lição foi dada ouviram e viram.
NOTAS EXPLICATIVAS
EU.
A HORA, O LOCAL E A CAUSA DO JULGAMENTO.
Vemos, no início desta passagem, uma das muitas provas de que nosso Senhor Jesus Cristo foi realmente homem. Lemos que Ele estava com fome. Ele tinha uma natureza e constituição corporal como a nossa em todas as coisas, exceto no pecado. Ele podia chorar e se alegrar e sofrer dor. Ele pode estar cansado e precisar de descanso. Ele pode estar com sede e precisar beber. Ele pode estar com fome e precisar de comida.
Expressões como essa devem nos ensinar a condescendência de Cristo. Como são maravilhosos quando refletimos sobre eles! Aquele que é o Deus eterno, Aquele que fez o mundo e tudo o que ele contém, Ele de cujas mãos os frutos da terra, os peixes do mar, as aves do céu, os animais do campo, todos tiveram seu começo ,Ele, até Ele se agradou de passar fome, quando veio ao mundo para salvar os pecadores.
Este é um grande mistério. Bondade e amor como este ultrapassam a compreensão do homem. Não é de admirar que São Paulo fale das riquezas insondáveis de Cristo. ( Efésios 3:8 ).
Expressões como essa devem nos ensinar o poder de Cristo de simpatizar com Seu povo crente na terra. Ele conhece suas tristezas por experiência. Ele pode ser tocado com o sentimento de suas enfermidades. Ele teve a experiência de um corpo e suas necessidades diárias. Ele próprio sofreu os severos sofrimentos aos quais o corpo do homem está sujeito. Ele provou a dor, a fraqueza, o cansaço, a fome e a sede.
Quando contamos a Ele essas coisas em nossas orações, Ele sabe o que queremos dizer e não é estranho aos nossos problemas. Certamente este é apenas o Salvador e Amigo que a pobre natureza humana sofredora e gemendo requer!
II.
O OBJETO DO JULGAMENTO.
Aprendemos, em segundo lugar, com esses versículos, o grande perigo de infrutífero e formalidade na religião. Esta é uma lição que nosso Senhor ensina em uma ação típica notável. Dizem-nos que, chegando a uma figueira em busca de frutos, e não encontrando nela nada além de folhas, Ele pronunciou sobre ela a solene sentença: Ninguém comerá de ti para sempre. E nos dizem que no dia seguinte a figueira foi encontrada seca desde as raízes. Não podemos duvidar por um momento que toda essa transação foi um emblema de coisas espirituais. Foi uma parábola em ações, tão cheia de significado quanto qualquer uma das parábolas de nosso Senhor em palavras.
III.
SENTENÇA PRONUNCIADA.
Mas quem eram eles a quem esta figueira murcha pretendia falar? Foi um sermão de aplicação tripla, um sermão que deveria falar alto às consciências de todos os cristãos professos. Embora murcha e seca, aquela figueira ainda fala. Havia uma voz nele para a Igreja Judaica. Rica nas folhas de uma religião formal, mas estéril de todos os frutos do Espírito, aquela Igreja estava em terrível perigo no exato momento em que esse murchamento ocorreu.
Bem teria sido para a Igreja Judaica se tivesse olhos para ver seu perigo! Houve uma voz na figueira para todos os ramos da Igreja visível de Cristo, em todas as épocas e em todas as partes do mundo. Havia uma advertência contra uma profissão vazia de cristianismo desacompanhada de uma sã doutrina e de uma vida santa, que alguns daqueles ramos fariam bem em colocar no coração. e cristãos de coração falso.
Bem seria para todos os que se contentam com um nome viver enquanto na realidade estão mortos, se eles apenas pudessem ver seus próprios rostos no vidro desta passagem.
Cuidemos para que cada um aprenda individualmente a lição que esta figueira nos transmite. Lembremo-nos sempre de que o batismo, a membresia da igreja, a recepção da ceia do Senhor e o uso diligente das formas externas do cristianismo não são suficientes para salvar nossas almas.
São folhas, nada além de folhas, e sem frutos irão acrescentar à nossa condenação. Como as folhas de figueira com as quais Adão e Eva se vestiram, elas não esconderão a nudez de nossa alma aos olhos de um Deus que tudo vê, nem nos darão ousadia quando estivermos diante Dele no último dia. Não: devemos dar frutos, ou estaremos perdidos para sempre! Deve haver frutos em nossos corações e frutos em nossas vidas - frutos de arrependimento para com Deus, fé em nosso Senhor Jesus Cristo e verdadeira santidade em nossa vida. Sem tais frutos, uma profissão de cristianismo apenas nos afundará no inferno. ( JC Ryle )
PERGUNTAS DE FATO 11:12-14
681.
Como a humanidade de Jesus é mostrada nesta passagem?
682.
O que a humanidade de Jesus nos ensina?
683.
Que grande encorajamento se encontra em Suas qualidades humanas?
684.
Como esses versículos se tornam uma parábola em ações?
685.
Discuta e responda com suas próprias palavras as duas dificuldades desse incidente.
686.
O que a figueira murcha diz à nação judaica?
687.
O que isso diz para a igreja de hoje?
688.
Acima de tudo, a figueira murcha fala a quem?
689.
Em que sentido o batismo, a ceia do Senhor e a membresia da igreja nada mais são do que restos?