Colossenses 2:18-19

Comentário de Joseph Benson sobre o Antigo e o Novo Testamento

Não deixe nenhum homem enganar você de sua recompensa De glória futura, por mais ansiosa ou habilmente que ele possa tentar. De acordo com Pierce, que pleiteia a autoridade de Demóstenes, a palavra καταβραβευετω, aqui traduzida como enganar você de sua recompensa , deveria ser traduzida como condenar você: outros, porque o verbo βραβευω, sem a preposição, é traduzido por regra , ( Colossenses 3:15 ,) são de opinião que a expressão pode ser traduzida como escravidão. Mas como a palavra original vem de βραβειον, uma recompensa, o verbo composto certamente significa mais propriamente impedir que uma recompensa seja concedida, um mal que a adoração de anjos, aqui evitada, como mediadores mais poderosos do que Cristo, teria ocasionado. Pois, se sob qualquer pretensão esses crentes colossenses abandonaram a Cristo e se apegaram aos anjos, eles devem ter perdido todo o benefício da mediação de Cristo.

Em uma humildade voluntária Θελων εν ταπεινοφροσυνη, uma expressão que Whitby expressa, agradando a si mesmo em sua humildade; ou afetando a humildade , e assim não se dirigindo a Deus imediatamente, mas apenas pela mediação dos anjos. Como prova de qual interpretação, o mesmo autor se refere a várias passagens da LXX., Em que a palavra θελω significa ter prazer ou ter prazer em uma pessoa ou coisa: também há passagens no Novo Testamento em que o palavra parece ter o mesmo significado. Veja Mateus 20:26 ; Marcos 12:38 . E adoração de anjosEvidentemente parece, a partir de várias passagens em Filo, ter sido a opinião daquele sábio judeu, que os anjos eram mensageiros que apresentavam nossas orações a Deus, bem como traziam seus favores para nós. Ele representa essa visão do assunto como muito humilde e reverente, e não há dúvida de que prevaleceu entre os outros judeus.

Veja Tob 11:14; Tob 12:12; Tob 12:15. Foi sem dúvida porque os judeus nutriam tanto respeito pelos anjos, por causa de sua suposta agência nos assuntos humanos, que o apóstolo, nesta epístola, e naquela aos hebreus, se esforçou tanto para mostrar que o Filho de Deus é maior do que todos os anjos. É justamente observado pelo Bispo Burnet que, se a intenção do apóstolo fosse dar o mínimo encorajamento a qualquer discurso religioso a santos e anjos, esta teria sido uma ocasião muito natural para introduzir o assunto e ajustar seus limites apropriados. Intrometendo-se em coisas que ele não viuCom grande presunção e fingindo descobrir segredos maravilhosos, relativos às suas várias classes, subordinações e cargos. “O significado do apóstolo”, diz Macknight, “é que os falsos mestres, de quem ele fala, presunçosamente penetraram nos segredos do mundo invisível, e falaram deles com ar de certeza, sem ter qualquer conhecimento das coisas que eles afirmaram; particularmente que os anjos intercederam a Deus pelos homens, e que adorá-los é aceitável a Deus. ” Inutilmente inchado por sua carne, Seu corrupto e carnal; mente Com a vaidade de coisas que é impossível que ele compreenda, e um desejo de introduzir novidades na religião.

E não segurar a Cabeça Não aderir e confiar em Cristo, o Cabeça de sua igreja, por quem todos os verdadeiros membros dela não são apenas guiados e governados, mas de quem, tendo nutrição espiritual ministrada por juntas e bandas Por vários meios de instrução e graça, ou pelos vários talentos e dons de seus membros, empregados para o bem de todos; e unidos por amor e simpatia mútua; aumenta em conhecimento, santidade, força, estabilidade e utilidade; com o aumento de DeusEsse aumento que vem dele é aprovado por ele e tende para a sua glória. O que o apóstolo aqui diz contra a adoração de anjos, conclui igualmente contra a adoração de santos. Na verdade, é absurdo supor que qualquer ser pode ser um objeto adequado de adoração, o que não é onisciente e onipresente, o que certamente nem anjos nem santos são. É uma observação justa de um divino judicioso, que a exortação do apóstolo neste versículo é uma boa advertência para que tomemos cuidado com todos os refinamentos no Cristianismo, que têm qualquer tendência de derrogar a autoridade, ofício e honra de Cristo, como Cabeça da Igreja.

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