7-14 A aliança da graça é de eternidade nos seus conselhos e eternidade nas suas consequências. O símbolo da aliança era a circuncisão. Diz-se aqui que é o pacto que Abraão e sua semente devem cumprir. Aqueles que querem que o Senhor seja para eles um Deus, devem resolver ser para ele um povo. Não apenas Abraão e Isaque, e sua posteridade por Isaque, deveriam ser circuncidados, mas também Ismael e os servos. Ele selou não apenas a aliança da terra de Canaã com a posteridade de Isaac, mas também do céu, através de Cristo, para toda a igreja de Deus. O sinal externo é para a igreja visível; o selo interior do Espírito é peculiar àqueles a quem Deus sabe ser crente, e somente ele pode conhecê-los. A observância religiosa dessa instituição era necessária, sob pena muito severa. É perigoso desprezar as instituições divinas e viver na negligência delas. A aliança em questão era uma que envolvia grandes bênçãos para o mundo em todas as épocas futuras. Até a bem-aventurança do próprio Abraão, e todas as recompensas conferidas a ele, foram por causa de Cristo. Abraão foi justificado, como vimos, não por sua própria justiça, mas pela fé no Messias prometido.