Pois a promessa de que ele seria herdeiro do mundo não foi feita a Abraão, ou à sua descendência, por meio da lei, mas por meio da justiça da fé.
Pela promessa de que ele seja o herdeiro do mundo. Para entender isso em qualquer sentido local ou territorial da terra de Canaã, como um tipo de o céu (com Calvino) ou o reino milenar sobre cada um (com Alford) - certamente está longe do propósito do apóstolo. Também não parece atender ao caso de vê-lo (com Hodge) apenas como uma promessa geral de bem-aventurança. A alusão parece claramente ser à promessa: “Em ti todas as famílias da terra serão abençoadas”.
Nesse caso, Abraão é "os herdeiros do mundo" religiosamente, e não localmente. Por sua religião, pode-se dizer que ele governa o mundo. Como pai da raça de quem o mundo recebeu "os oráculos vivos", dos quais se diz que "A salvação é dos judeus" e "dos quais, quanto à carne, veio Cristo, que é sobre todos, Deus abençoou para sempre" - neste sentido sublime é Abraão “os herdeiros do mundo”. (Então, contribua, Beza, Olshausen, Webster e Wilkinson, etc.) Essa promessa, então, justifica o apóstolo aqui,
Não era para Abraão, nem para sua semente, através da lei - não era dado a eles sob o pacto mosaico ou em virtude de sua obediência à lei,
Mas através da justiça da fé - em virtude simplesmente de sua fé na promessa divina.