1 Coríntios 1:1-30
Comentário Poços de Água Viva
A Igreja de Deus em Corinto
PALAVRAS INTRODUTÓRIAS
Propomos fazer vários estudos da Primeira Epístola aos Coríntios. Haverá muito a considerar aqui, o que deve ajudar na hora de necessidade. As palavras introdutórias da Primeira Epístola aos Coríntios são muito sugestivas. Selecionamos certas coisas para sua concentração,
1. "Paulo" aqui é uma palavra que, por si só, significa muito. Paulo era conhecido anteriormente como Saulo de Tarso. Depois de levar um, Paulus, a Cristo, ele parece ter recebido o nome de seu convertido. Paulo então não era outro senão Saulo de Tarso, um pecador salvo pela graça.
2. Paulo, um apóstolo. Paulo era mais do que um pecador salvo. Ele também foi um pecador enviado. A própria palavra "apóstolo" significa "um enviado de Deus". Ele não foi enviado pelo Sinédrio, embora já tenha exercido tal comissão, quando viajou na estrada de Damasco para trazer os santos com destino a Jerusalém. Essa comissão, no entanto, foi perdida quando ele foi salvo. Agora ele é Paulo, um apóstolo, chamado por Deus, enviado por Deus e abençoado por Deus.
3. Ele era Paulo, um Apóstolo de Jesus Cristo. Toda a sua vida centrada no Senhor Jesus. Ele poderia dizer: "Para mim, o viver é Cristo." Ele viveu Cristo; ele pregou a Cristo; ele glorificou a Cristo.
4. Ele era Paulo, um Apóstolo de Jesus Cristo pela vontade de Deus. Quando Ananias falou com ele, Deus anunciou a Ananias que ele era um vaso escolhido por Deus, escolhido para pregar o Evangelho de longe aos reis e aos gentios. Há uma Escritura que dá uma visão interna da conversão de Paulo ( Atos 26:15 ).
Aqui está a forma como se lê: "E eu disse: Quem és Tu, Senhor? E Ele disse: Eu sou Jesus a quem tu persegues."
Aqui está a linha adicionada. O Senhor disse-lhe: "Para isso te apareci, para te fazer ministro e testemunha tanto destas coisas que tens visto como daquelas em que te aparecerei".
5. Paulo, um apóstolo e Sóstenes, nosso irmão. Esta expressão mostra que Paulo não se separou dos santos. Ele amava a camaradagem no Evangelho. O Senhor enviou Seus discípulos dois a dois, e esse método ainda era seguido na vida e ministério de Paulo.
6. Paulo, à Igreja de Deus em Corinto. A Bíblia fala daquela Igreja que é o corpo de Cristo. Fala da Igreja do primogênito no céu. Aqui, no entanto, está uma igreja localizada. Não é a igreja do Apóstolo Paulo, mas é a Igreja de Deus.
7. Para aqueles que são santificados em Cristo Jesus. Os coríntios, eles próprios, não eram um povo separado nem cheio do Espírito. Descobriremos mais tarde que eles eram carnais e andavam como homens. No entanto, eles foram santificados em Cristo Jesus. Eles ainda não haviam trazido seu estado à sua posição em Cristo.
8. Santos chamados. Eles eram santos porque foram santificados em Cristo Jesus, separados do mundo, purificados pelo Sangue e dedicados a Cristo.
9. Com tudo em todos os lugares. A mensagem para a Igreja de Corinto e as saudações dos Apóstolos não foram apenas para os cristãos de Corinto, mas para os cristãos em todos os lugares que invocaram o Nome de Jesus Cristo. Aqui é contada a comunhão dos santos. Cristo é nosso Senhor, mas também é deles. Há apenas um Senhor, um Espírito, um Deus, mas há muitos de nós que foram batizados naquele único Senhor.
10. Graça e paz. A ordem das palavras está correta. Não é "paz" e depois "graça", mas é a graça que traz a salvação seguida pela paz. Isso ocorre exatamente como lemos no livro de Romanos: "Sendo justificados pela fé, temos paz".
A graça e a paz, porém, vêm de Deus nosso Pai e do Senhor Jesus Cristo. Não devemos pensar que a graça pertence exclusivamente a Cristo, pois a graça é de Deus Pai. Foi Deus quem enviou Seu Filho para ser a propiciação pelos nossos pecados. Foi Deus quem recomendou Seu amor por nós. Deus é um amante, enviando Seu Filho para que por Ele sejamos salvos.
I. RAZÕES DE PAULO PARA A GRAÇAS ( 1 Coríntios 1:4 )
1. Paulo agradeceu a Deus em favor dos crentes de Corinto por causa da graça de Deus para com eles. Essa graça, disse ele, foi-lhes concedida pelo Pai, por Jesus Cristo. Deus estava no mundo nos reconciliando consigo mesmo, mas a reconciliação foi realizada por Jesus Cristo. Por isso, Paulo deu graças, e por isso estamos dando graças, assim como aos santos de Corinto por toda a eternidade.
2. Paulo agradeceu a Deus porque em tudo os coríntios se enriqueceram. Esse enriquecimento também foi feito por Jesus Cristo. Quão ricos são os santos! Os laodicenses pensavam que eram ricos, mas o Senhor disse que eles eram pobres e miseráveis, cegos e nus.
São ricos os que possuem o ouro que foi purificado no fogo. Pobres em bens deste mundo, ricos em fé; porque, é quando somos pobres que somos ricos. Cristo tornou-se pobre para que nós, por meio de Sua pobreza, pudéssemos enriquecer.
3. Paulo agradeceu a Deus porque os coríntios foram enriquecidos em expressão e conhecimento. Alguma vez nos consideramos ricos por causa de nosso poder de falar Seu Nome? proclamar Seu testemunho e proferir palavras de sabedoria e conhecimento? Graças a Deus por essa visão!
4. Paulo agradeceu a Deus por seu testemunho de Cristo. Eles foram enriquecidos na expressão a respeito de Jesus Cristo. Amados, se o Espírito Santo foi enviado pelo Pai para participar das coisas de Cristo, que esse bendito testemunho seja confirmado em nós. Quando pregamos, vamos pregar a Cristo. Em nossas conversas privadas, vamos falar de Cristo. Que Ele seja nosso tema constante.
O Senhor Jesus é a mensagem central da Bíblia. Que nosso testemunho Dele seja a mensagem central de nossos lábios.
II. ESPERANDO A VINDA DE CRISTO ( 1 Coríntios 1:7 )
1. Um presente específico. “Para que não fiques atrás em dádiva; esperando a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo”. O livro de Coríntios tem muito a dizer sobre dons. Aqui, porém, é o clímax de todo dom espiritual, esperando o retorno do Senhor. Algumas pessoas imaginam que a doutrina da Bendita Esperança, a Segunda Vinda de Cristo, é para santos maduros. Aqui, os bebês da igreja de Corinto são instados a esperar por Sua vinda.
Eles não deveriam esperar a vinda do anticristo. Eles não deviam esperar a pregação do Evangelho do Reino a todas as criaturas. Eles não deveriam esperar por guerras e rumores de guerras. Eles não deviam esperar pela apostasia da Igreja. Eles deveriam esperar pela vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, A Segunda Vinda de Cristo é a Bendita Esperança dos santos. Devemos viver esperando que Ele venha.
Devemos estar vigiando e esperando por Ele como quem espera pela manhã. Devemos orar: "Mesmo assim, venha, Senhor Jesus." Devemos ser vestidos e prontos para Seu retorno. Devemos esperar com expectativa o dia de Sua Vinda.
Ao escrevermos estas palavras, nos perguntamos o quanto a bendita, a confortadora, a pacificadora e inspiradora esperança da vinda de Cristo significa para as pessoas que lêem estas páginas?
Deus nos livre de que aquela hora nos leve de surpresa! Deus não permita que em Sua vinda qualquer um de nós pareça afastar-se Dele!
2. Uma confirmação garantida. Nosso versículo 8 nos diz que Cristo também nos confirmará até o fim: "Para que sejais irrepreensíveis no dia de nosso Senhor Jesus Cristo."
Aquele que nos salvou também nos confirmará até o fim. Aquele que nos redimiu, pode nos apresentar sem culpa no dia de nosso Senhor Jesus Cristo. Se não fosse por Seu Sangue, que culpa seria nossa?
Na cruz, porém, nosso Senhor levou a vergonha e em Cristo ficamos sem culpa, aceitos no amado.
Este dia em que vivemos é o dia da graça de Deus. Em outro lugar, é chamado de "dia do homem". A próxima era será "o dia de nosso Senhor". A parte que marca o retorno de nosso Senhor e a inauguração de Seu Reino é o "dia de nosso Senhor Jesus Cristo".
João disse que estava no Espírito no Dia do Senhor. Nosso Senhor está agora rejeitado e pelo mundo renegado, mas, graças a Deus, Aquele que usava a coroa de espinhos logo terá a coroação de Rei dos reis e Senhor dos senhores. Seu dia agora está acelerando rapidamente.
III. A FIDELIDADE DE DEUS ( 1 Coríntios 1:9 )
1. Deus é fiel. Os coríntios não eram fiéis a Deus, mas Deus era fiel a eles. Precisamos fugir do pensamento de que nossa fidelidade é a base de nossa aceitação. Mesmo que possamos vagar, Ele permanece fiel. O que Deus disse, Ele o fará. Nossa fidelidade pode obter recompensas. Sua fidelidade nos traz tudo incluído em Sua graça, e o dom de Sua graça.
(1) Deus foi fiel em nos chamar. Se Deus não tivesse sido fiel a nós, nunca teríamos sido salvos. Se Ele não tivesse nos chamado, nunca teríamos vindo. Precisamos de uma visão renovada de Deus e da graça. Precisamos disso em todos os reinos redentores.
Quando dermos o registro de nossa salvação no Céu, não haverá ênfase no que éramos ou no que fizemos. Não havia nada em nós que merecesse redenção. Somos salvos por causa da misericórdia de Deus, Seu amor, Sua graça; e porque em tudo isso Ele foi fiel para conosco.
(2) Deus foi fiel em nos chamar para a comunhão de Seu Filho, Jesus Cristo nosso Senhor. Primeiro Ele nos chamou para a salvação. Em resposta a este chamado, viemos à cruz como suplicantes pela graça. Sendo salvo, Ele nos chamou para a comunhão de Seu Filho. A palavra "comunhão" neste versículo carrega consigo o pensamento de parceria. Mais tarde, é explicado como "trabalhadores juntos". Assim é que caminhamos juntos, conversamos juntos, trabalhamos juntos.
Nós mesmos não podemos fazer nada. Não podemos ter vitórias quando somos tentados. Não podemos ter poder quando oramos. Não podemos ter sucesso quando trabalhamos. Nossa vitória está em nossa camaradagem.
Deus é fiel no sentido de que Ele não nos deixou para "remar nossa própria canoa", para "capinar nosso próprio remo", para completar nossa própria tarefa. Ele nos chamou para a comunhão, parceria com o Filho de Deus. Assim, podemos escrever sobre cada fase da vida cristã: "Nós dois". Não somos "nós" à parte Dele, nem Ele à parte de nós.
A tônica da experiência dos cristãos é resumida na palavra "junto" até mesmo "junto com Deus". Os santos da antiguidade que eram perseguidos ficavam encantados com a expressão: "Eu e o meu Senhor"
Jesus disse aos discípulos: "Por mim e por ti", e Suas palavras para nós, pelo menos, levam o pensamento de "Eu e você por isso". Tudo o que Ele tem é "para mim e para ti". Tudo o que tentamos e todo conflito que encontramos é "Eu e você por isso".
4. OS PERIGOS DA DIVISÃO ( 1 Coríntios 1:10 )
Houve uma grande dificuldade entre os irmãos de Corinto. Eles corriam o risco de serem dilacerados por "cismas" e diferenças entre si.
1. O que foi declarado a Paulo. Paulo escreveu claramente aos santos de Corinto: "Foi-me declarado a respeito de vocês, meus irmãos, pelos que são da casa de Cloé, que há contendas entre vocês".
Quando Satanás pode causar contendas e divergências entre os santos, ele causou estragos na Casa de Deus. As diferenças em Corinto giram em torno de certos grupos entre os santos. Um grupo disse: "Eu sou de Paulo", outro disse: "Eu de Apolo", outro, "Eu de Cefas", e ainda outro, "Eu de Cristo".
Este foi um assunto que causou grande angústia ao apóstolo. Na angústia de seu coração, ele chorou. "Está Cristo dividido? Paulo foi crucificado por você? Ou você foi batizado em nome de Paulo?"
Amados, observemos aqueles que causam diferenças. Os santos devem se reunir em Nome de Cristo.
2. O que Paulo declarou a eles. A declaração de Paulo foi um apelo. Ele disse: "Rogo-vos, irmãos, pelo Nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que todos falem a mesma coisa, * * que sejais perfeitamente unidos na mesma mente e no mesmo julgamento."
Conforme os raios da roda se aproximam do cubo, eles ficam mais próximos um do outro. A base do uníssono deve sempre centrar-se em Cristo. Somos um somente quando reconhecemos um Senhor, um Deus e Pai de todos, um Espírito, uma fé, um batismo.
Devemos todos entrar na unidade da fé, não na fé como exposta por algum dedo humano, mas na fé conforme exposta na Palavra de Deus. Como é bonito para os santos viverem juntos em unidade. "Nisto conhecerão todos que sois Meus discípulos, se tiverdes amor uns aos outros."
V. PREGANDO A CRUZ ( 1 Coríntios 1:17 )
1. A nota central do Evangelho. Paulo disse que foi enviado para pregar o Evangelho. Esse Evangelho era: "Cristo crucificado, Cristo ressuscitado e Cristo voltando". Qualquer coisa aquém disso é um Evangelho emasculado, parte dele e não o todo. No entanto, nas três declarações, a pregação da Cruz assume a posição final. É na cruz que a fé primeiro vê Cristo.
Paulo procurou pregar o Evangelho de forma que a Cruz de Cristo pudesse ser eficaz. Ele não pregou do ponto de vista da sabedoria humana com palavras de argumentação carnal. Ele procurou antes pregá-lo com simplicidade para não ter corrido em vão.
2. Por que a cruz foi rejeitada pelos gentios. Ele foi rejeitado pela simples razão de que não poderia ser compreendido por meio da erudição humana. A salvação está no reino da fé. Não há nada sobre isso a ser alcançado por dissertações filosóficas. A pregação da Cruz era, nos dias de Paulo, e é em nossos dias para aqueles que perecem, tolice. Para nós, porém, que cremos, é o poder de Deus.
Foi por esta razão que o Espírito Santo escreveu: “Destruirei a sabedoria dos sábios e aniquilarei o entendimento dos prudentes”.
Davi admitiu, no Espírito, que os grandes homens nem sempre são sábios, isto é, não são sábios com a sabedoria que vem do alto. No livro de Romanos, lemos: "Dizendo-se sábios, tornaram-se tolos". Que estranho é que a erudição humana desmorone diante das coisas divinas.
3. Pregamos Cristo crucificado. O fato de o mundo não ter aceitado a cruz, e de ser loucura para os que perecem, em nada atrapalhou o apóstolo na proclamação de Cristo crucificado. Ele admitiu que Cristo crucificado foi uma pedra de tropeço para os judeus, e que para os gregos foi tolice, mas ele nunca pregou qualquer outra mensagem para a redenção. Foi a Cruz, ou então não foi nada.
“Na Cruz de Cristo eu me glorio,
Rumo aos destroços do tempo;
Toda a luz da história sagrada
Reúne-se em volta de sua cabeça sublime. "
VI. A INTEGRIDADE DA BOLSA HUMANA ( 1 Coríntios 1:20 )
1. A contenda de Deus contra a sabedoria humana. O vigésimo versículo começa com a pergunta: "Onde está o sábio? Onde está o escriba? Onde está o contestador deste mundo?"
O Senhor está fazendo essas perguntas tanto quanto para dizer que o mundo entrou em colapso por causa de sua sabedoria. Está totalmente incapacitado de chegar a Deus, ou, de encontrá-lo. É por esta razão que Deus proclamou a sabedoria deste mundo como tola.
2. Declaração positiva de Deus sobre sabedoria. Em 1 Coríntios 1:21 , lemos: "Porque depois disso na sabedoria de Deus o mundo pela sabedoria não conheceu a Deus."
A dificuldade não é com sabedoria ou erudição, mas sim com a qualidade da sabedoria que o mundo possui. Como pode a erudição do homem alcançar a erudição de Deus? É impossível raciocinar sobre a regeneração, ou a esperança do cristão, ou seu relacionamento com Deus.
A sabedoria humana se deleita em dar nomes a coisas que ela não pode explicar. Chamará a atração da gravidade da Terra, mas não sabe como essa atração chegou lá e com que base funciona.
O professor de uma certa classe disse: "Crianças, o que é eletricidade?" Um garotinho estalou os dedos e o professor disse: "Tudo bem, George, diga-nos."
Ele gaguejou: "Mestre, eu sabia, mas esqueci".
O professor respondeu: "É uma pena que você tenha esquecido, George, porque você deve ter esquecido mais do que qualquer outra pessoa no mundo jamais soube".
“Nós sabemos como a eletricidade funciona, mas não podemos dizer o que é.
Quando entramos no reino espiritual, a sabedoria humana é ainda mais ignorante. Se toda a sabedoria de todos os tempos falhou completamente em explicar a vida de uma flor e a vida de um bebê, como pode explicar a nova vida que está em Cristo Jesus? Assim é que o mundo pela sabedoria perdeu a Deus, não estando disposto a andar pela fé. O que, portanto, foi loucura para o mundo, tornou-se o poder da salvação para aqueles que crêem.
VII. OS CHAMADOS DE DEUS ( 1 Coríntios 1:26 )
1. Deus não chama muitos homens sábios segundo a carne. Não é difícil para nós entender esta Escritura quando nos lembramos de como é fácil para o sábio terreno confiar em sua própria sabedoria. Eles não apenas confiam em sua própria sabedoria, mas limitam sua visão ao seu entendimento. Os homens se deliciam em se autodenominar agnósticos quando alcançam o incognoscível. Onde o agnóstico cessa de pisar, o cristão deleita-se em caminhar.
De acordo com 1 Coríntios 1:27 , as pessoas que são tolas nas coisas deste mundo, podem confundir os sábios. A lavadeira ignorante, a plebéia sem instrução e sem instrução, pode saber mais sobre o poder da oração e de andar com Deus do que o mais elevado dos sábios do mundo.
2. Deus não chama muitos homens poderosos segundo a carne. A razão para isso é exatamente a mesma que acabamos de observar, em relação ao sábio. Se Deus chamasse os poderosos, eles confiariam em seu próprio poder. Pouco importa quão forte qualquer um de nós seja, quão poderoso em palavras ou ações, não possamos enfrentar a guerra do cristão. A verdade é: ("As armas da nossa guerra não são carnais, mas poderosas em Deus para destruir fortalezas").
Golias era um homem poderoso, e sua ostentação fez os Filhos de Israel tremerem. Eles não tinham nenhum homem que pudesse enfrentá-lo em uma base de igualdade, no que diz respeito ao poder humano. David, entretanto, o encontrou; o conheci embora ele fosse apenas um rapaz; encontrou-o desarmado e sem armadura, humanamente sem equipe para a batalha. No entanto, todos nós sabemos o resultado: Sansão, sem seus longos cabelos, ficou tão fraco quanto os outros homens; e Davi privado de sua fé jamais poderia ter conquistado Golias. Pedro disse: "Por que olhais tão zelosamente para nós, como se pelo nosso próprio poder ou santidade tivéssemos feito este homem andar?"
O cristão luta no reino da fé, pelo poder divino, da mesma forma que opera no reino da fé, pela sabedoria divina.
3. Deus não chama muitos nobres. A dificuldade com os nobres está nisso, eles se gloriam na carne, em vez de em Deus. Sempre que uma pessoa pensa que pertence à nobreza, ela corre o risco de buscar fazer-se famosa, revestir-se de honra. Deus diz: "Buscas grandes coisas para ti? Não as procures."
Deus diz que nenhuma carne deve se gloriar em Sua presença. Conseqüentemente, está escrito: “Aquele que se glorifica, glorie-se no Senhor”.
UMA ILUSTRAÇÃO
O rei Luís XIV, que tinha como pregador da corte o arcebispo Fenelon, descobriu um domingo, que, em vez da multidão de costume, não havia ninguém na igreja além dele, seu séquito e o pregador "O que isso significa?" ele perguntou ao clérigo. "Majestade", respondeu Fenelon, "hoje publiquei, para que hoje não visses à igreja, para que vossa majestade pudesse ver quem serve a Deus em verdade e quem lisonjeia o rei."
Será que o costume de ir à igreja para lisonjear o pregador não tem muitos devotos em nossos dias e se muitos não vão à igreja apenas por uma questão de costume? Quando vamos à igreja, que seja conosco como com os gregos: "Queríamos ver Jesus!