1-10 Observe a fidelidade do apóstolo ao dar um relato completo da doutrina que ele pregara entre os gentios, e ainda estava decidido a pregar, a do cristianismo, livre de toda mistura de judaísmo. Essa doutrina seria ingrata para muitos, mas ele não tinha medo de possuí-la. Seu cuidado era, para que o sucesso de seus trabalhos anteriores não fosse diminuído ou sua utilidade futura fosse prejudicada. Embora simplesmente dependamos de Deus para ter sucesso em nossos trabalhos, devemos usar todas as precauções adequadas para remover erros e contra os opositores. Há coisas que podem ser respeitadas legalmente; contudo, quando não podem ser feitas sem trair a verdade, devem ser recusadas. Não devemos dar lugar a nenhuma conduta pela qual a verdade do evangelho seja refletida. Embora Paulo tenha conversado com os outros apóstolos, ele não recebeu nenhum acréscimo ao seu conhecimento ou autoridade deles. Percebendo a graça dada a ele, eles deram a ele e a Barnabé a mão direita da comunhão, pela qual reconheceram que ele fora designado para a honra e o ofício de um apóstolo, bem como a si próprio. Eles concordaram que esses dois deveriam ir para os pagãos, enquanto continuavam a pregar aos judeus; julgando agradável à mente de Cristo, para dividir sua obra. Aqui aprendemos que o evangelho não é nosso, mas de Deus; e que os homens são apenas os guardiões dela; por isso devemos louvar a Deus. O apóstolo mostrou sua disposição caridosa e quão pronto estava para possuir os convertidos judeus como irmãos, embora muitos mal permitissem o mesmo favor aos gentios convertidos; mas a mera diferença de opinião não era motivo para ele não ajudá-los. Aqui está um padrão de caridade cristã, que devemos estender a todos os discípulos de Cristo.