Isaías 6:8
8 Então ouvi a voz do Senhor, conclamando: "Quem enviarei? Quem irá por nós? " E eu respondi: "Eis-me aqui. Envia-me! "
'ENVIE-ME'
'Aqui estou; envie-me.'
Essas palavras são a resposta de Isaías ao seu chamado divino ao ofício profético. Foi uma chamada extraordinária para uma missão extraordinária. Pelas águas profundas da convicção e da purificação espiritual, ele precisava ir antes de estar pronto para estar diante de um mundo pecaminoso como o representante de Deus. A etapa inicial de sua preparação foi: -
I. Uma visão de Deus. - O rei Uzias, após um reinado brilhante de cinquenta anos, acabava de morrer. Nunca, desde que a Rainha de Sabá testemunhou a glória de Salomão, o orgulho nacional esteve tão alto, ou o sonho da nação de soberania atingiu fronteiras tão remotas. No entanto, o ato final deste orgulhoso monarca foi de profanação espiritual. Com a presunção de um temperamento irreverente e mundano, ele entrou no Templo e tentou com suas próprias mãos queimar incenso. Instantaneamente, o julgamento divino o feriu com lepra, e ele passou do trono da realeza para morrer em um lazareto.
O pecado de Uzias foi o pecado do povo. Que quadro de declínio espiritual e abominação moral é dado no primeiro capítulo! O jovem Isaías vira o esplendor régio e depois o julgamento. Ele era um membro da nação pecadora. Ele se sentiu envolvido na culpa. Então veio a visão. O céu se abriu. O serafim gritou: 'Santo, Santo, Santo!' Isaiah ficou maravilhado. Ele confessou sua indignidade de estar diante de Deus.
Sua penitência e auto-humilhação foram recompensados. Um dos serafins pegou uma brasa viva do altar e tocou os lábios que se confessaram impuros. Era o símbolo do perdão e da limpeza. O jovem penitente sabia que havia sido restaurado. Então, na consciência desta nova vida e revestimento, ele ouviu -
II. A chamada. - Uma voz disse: 'Quem enviarei?' 'Aqui estou; envie-me ', foi a resposta imediata e ansiosa de Isaiah. Foi a resposta de um voluntário a uma convocação geral ou convite. Foi uma resposta puramente espiritual como o profeta, apóstolo ou missionário já deu. Ele surgiu de um coração limpo de culpa consciente e conscientemente preparado para fazer a vontade de Deus. Que magnífico ideal de consagração para o jovem ministro e missionário, ou para quem quer servir a humanidade em nome de Deus!
III. A Comissão. —Foi uma tarefa terrível. As pessoas insensíveis e indiferentes, mergulhadas no pecado, só seriam endurecidas pela mensagem. 'Engordem seus corações, pesem seus ouvidos e manchem seus olhos, para que não vejam, ouçam e entendam e se voltem e sejam curados.' Esta foi a missão para a qual Jesus e Paulo se sentiram chamados. Para pecadores obstinados e obstinados, a pregação das 'boas novas' é apenas uma pregação de julgamento.
Deus nunca chama os homens para uma tarefa mais sagrada e mais difícil do que proclamar Sua verdade a um mundo pecaminoso. Daí a necessidade de uma preparação profunda por meio da purificação do coração e de uma visão espiritual profunda. Quanto mais seguro o senso de perdão e restauração, mais ansioso ele se torna para salvar os cegos e caídos em todos os lugares. Uma consagração mais genuína no cristão comum, uma visão mais clara de Deus e da pecaminosidade humana à luz de Sua santidade, resultaria em muitos chamados que agora nunca são ouvidos, porque não estamos preparados para dizer: 'Aqui estou; envie-me.' Ele quer nos enviar. Ele nos enviará se em verdadeira penitência abrirmos o caminho para que Ele toque nossos lábios com o fogo do céu e queime todos os nossos pecados. Nosso primeiro chamado é para essa consagração.